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José Paulo Kupfer

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Economia continua andando para trás mesmo sem o 'fique em casa'

17/11/2021 04h00Atualizada em 17/11/2021 15h49

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Não foi surpresa o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) negativo de setembro, completando um terceiro trimestre com a atividade econômica em retração, conforme divulgado pelo Banco Central nesta terça-feira (16). O índice, que é uma medida mensal da evolução dos negócios na economia, reflete o comportamento da produção dos grandes setores - indústria, varejo, serviços e agropecuária -, e, em setembro, todos, exceto agropecuária, recuaram em relação a agosto.

Com recuo de 0,3% em setembro, o IBC-Br do terceiro trimestre fechou com queda de 0,1%. Considerando a retração de 0,35% registrada no segundo trimestre, pela métrica do IBC-Br, a economia entrou em "recessão técnica", que ocorre quando se sucedem pelo menos dois trimestres seguidos de queda. A expectativa para o último trimestre do ano é de nova retração em relação ao trimestre anterior.

No Boletim Focus mais recente, a projeção para o crescimento da economia em 2021, que vem recuando há cinco semanas, desceu de 4,93% para 4,88%. Com o impulso da recuperação cíclica do início do ano, a expansão da atividade ficaria em 4,9%, mesmo se a economia estacionasse no segundo semestre.

Progressão abaixo desse percentual indicaria retração no segundo semestre. É o que está se constatando. No começo de 2021, as previsões eram de um crescimento em torno de 5,5% no ano fechado, mas agora as estimativas convergem para expansão de 4,5%.

O impulso do fim de 2020 e dos primeiros meses de 2021 foi perdendo força ao longo do tempo. Enquanto o IBC-Br avançava quase 6% no período janeiro-setembro, na comparação com os últimos 12 meses a evolução já é bem menor, de 4,22%. A perda de impulso no fim do ano é mais uma má notícia para a atividade em 2022, que já terá de enfrentar, pelo menos no início do ano, barreiras ao crescimento representadas por inflação forte e taxa básica de juros ainda em alta.

Para o Ministério da Economia, porém, a situação da economia não é tão preocupante. Cumprindo norma legal, a SPE (Secretaria de Política Econômica) divulgou nesta quarta-feira (17) o boletim bimestral MacroFiscal de novembro. Embora com revisões para baixo, no caso do crescimento, e para cima, no que se refere à inflação, as projeções oficiais de momento são bem mais otimistas do que as dos analistas.

O governo reduziu o crescimento previsto para 2021 de 5,3%, no boletim de setembro, para 5,1% agora. Para 2022, a revisão foi de 2,5% para 2,1%. Quanto à inflação, a SPE projeta agora alta de 9,7% em 2021, e de 4,7%, em 2022. Na estimativa de dois meses atrás, a inflação deste ano alcançaria 7,9% e ficaria em 3,75%, no ano que vem. Em todas as projeções, a alta da inflação supera o centro fixado pelo regime de metas.

Projeções de consenso sobre o crescimento em 2022 já estão abaixo de 1%. Mas analistas de grandes bancos e consultorias importantes, que costumam influenciar as análises no mercado financeiro estão convergindo nas projeções de uma recessão em torno de 0,5% no ano que vem.

Uma mistura indigesta de inflação e juros em alta com falta de articulação na condução da economia e turbulências políticas promovidas pelo governo ajudam a explicar esse fraco desempenho econômico. Piora nas condições financeiras e temores em relação ao lado fiscal estão travando o crescimento e a recuperação do emprego. Alguma piora na economia internacional completa o quadro pouco animador para a economia brasileira em 2022.

É nesse ambiente adverso que os analistas estão observando que a relação direta e positiva entre ampliação das medidas de flexibilização de mobilidade e distanciamento social com a atividade econômica está perdendo potência. A ideia esdrúxula, para dizer o menos, defendida pelo presidente Jair Bolsonaro e abraçada por seguidores cegos, segundo a qual todos os males da economia, da inflação ao baixo crescimento, se devem ao "fique em casa", vai ficando ainda mais sem base na realidade.

Por mais que se procure algum valor no argumento, é total a falta de sentido do "fique em casa" como explicação tanto para a escalada dos preços quanto para o baixo crescimento e a lenta absorção de desempregados. Para começar, nem no auge da pandemia houve um verdadeiro "fique em casa" no país. Logo, não dá para culpar as medidas de proteção sanitária da população pelo mau desempenho da economia.

Se com lockdowns meia boca ainda assim amargamos números recordes de internações e mortes, estas acima do macabro número de 600 mil, é de se imaginar o que aconteceria se a população desacatasse por completo as medidas de distanciamento social determinadas por governadores e boicotadas por Bolsonaro. Uma paralisação econômica selvagem, em razão de uma catástrofe humanitária, desarranjaria a economia muito mais intensamente.

Além disso, do ponto de vista econômico, um "fique em casa", reduzindo a pressão de demanda por bens e serviços, contribuiria para frear a inflação - não impulsioná-la. De todo modo, o "fique em casa" que nunca ocorreu de verdade, já não existe há algum tempo, graças a uma vitoriosa campanha de vacinação, também boicotada pelo governo e diretamente por Bolsonaro. Nem assim houve reversão das más condições vigentes na economia.

Em boletim a clientes, a consultoria MCM, uma das maiores e mais respeitadas do mercado, informa que a economia mantém sem impulso embora seu IGM (Índice Geral de Mobilidade) siga avançando. O IGM com o qual a MCM monitora a flexibilização das restrições de mobilidade, já supera em quase 10% a mediana de dias equivalentes anteriores à pandemia. Ou seja, as pessoas não estão ficando em casa, mas a economia continua sofrendo com inflação de dois dígitos, retração na atividade, desemprego recorde e ampliação da fome na população.