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José Paulo Kupfer

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Sanções que miram Swift e BC russo têm problemas e podem impactar Brasil

27/02/2022 12h28

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Uma das principais frentes de reação dos aliados ocidentais à invasão da Ucrânia pela Rússia virá de sanções econômicas ao governo de Vladimir Putin. Neste sábado (29), a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou a decisão de remover bancos russos do sistema internacional de transações financeiras, o Swift, além de impor restrições a operações do banco central russo com suas reservas em moeda estrangeira e barrar movimentações financeiras de milionários russos próximos a Putin.

É uma escalada bem pesada num processo que começara, em meados da semana ada, com o congelamento de ativos de quatro bancos nos Estados Unidos, anunciado pelo presidente americano Joe Biden. O objetivo das medidas é estrangular a economia russa, contando que as dificuldades criadas tenderiam a provocar reações populares, fragilizando o governo de Putin.

Há problemas, porém, nessa ação dos Estados Unidos e aliados. O primeiro é saber até quanto será preciso avançar para que as restrições sejam eficazes. Um outro é delimitar o quanto as próprias economias ocidentais também acabarão afetadas pelas sanções.

Impactos no Brasil

Nem o Brasil, a mais de 10 mil quilômetros do epicentro do conflito na Ucrânia, escaparia desses efeitos. O país mantém com a Rússia um fluxo anual de comércio de US$ 5 bilhões. Dos US$ 3 bilhões em importações brasileiras, dois terços são de fertilizantes. Das vendas externas brasileiras para a Rússia, carnes respondem por um quarto. Com dificuldade para pagar e receber pelos produtos negociados, a consequência adversa mais direta nesse campo será o encarecimento dos custos de produção de alimentos. Na sequência, haveria pressão por altas de preços, elevando a inflação.

É esse contexto de perdas também para os que estão impondo as sanções que explica o cauteloso gradualismo na sua aplicação. No caso da Europa, dependente dos suprimentos de gás russo para seus sistemas de distribuição de energia, o impacto das sanções e dos custos de contorná-las, recorrendo a outros fornecedores, ainda não foi inteiramente dimensionado.

O banimento do sistema Swift não atingiu, por enquanto, a totalidade dos bancos russos -- segundo von der Leyen, 70% deles serão impedidos de fazer e receber pagamentos do exterior. De toda maneira, é o suficiente para complicar e encarecer as operações tanto o comércio internacional quanto os mercados de ativos.

O que é Swift?

Criado há quase 50 anos, o sistema Swift (Sociedade para Telecomunicações Financeiras Interbancárias, na sigla em inglês) reúne 11 mil bancos de 200 países. É uma espécie de cooperativa de bancos, mantido por mais de duas mil instituições financeiras, supervisionada pelo Banco Nacional da Bélgica, em parceira com os principais bancos centrais do mundo, incluindo o Fed (Federal Reserve, banco central americano) e o Banco da Inglaterra. A Rússia é o segundo maior usuário do Swift, atrás dos Estados Unidos, com cerca de 300 instituições filiadas. Grandes bancos brasileiros também fazem parte do sistema.

São 40 milhões de mensagens de pagamentos e recebimentos de recursos por dia, movimentando trilhões de dólares. Cada banco tem um ou mais códigos Swift, usados para identificação das transações. É possível transacionar recursos transfonteiras nacionais por outros caminhos, mas são mais complicados, muito mais lentos e com taxas mais elevadas.

Além de remessas pessoais, o Swift agiliza operações comerciais e financeiras. O comércio exterior sofreria um significativo encolhimento sem o sistema de mensagens, assim como as operações em mercados de ativos. Quando o Irã foi banido do Swift em 2012, o país perdeu cerca de metade dos ganhos com suas exportações de petróleo e a corrente de comércio exterior do país recuou 30%.

Mais dura ainda, contudo, é a ameaça de impedir o o do banco central russo às reservas internacionais do país, mantidas em instituições do exterior e avaliadas em US$ 630 bilhões — o equivalente a pouco menos do dobro das reservas brasileiras. O efeito pretendido é o de dificultar resposta russa a uma prevista mega desvalorização do rublo, pelas restrições impostas às trocas financeiras normais. Sem o aos recursos das reservas externas, o banco central russo enfrentará sérias dificuldades para sustentar a moeda doméstica. O objetivo das sanções, em especial o bloqueio das reservas, é induzir uma explosão inflacionária na Rússia e, na sequência, o descontentamento popular com o governo Putin.

Um dos problemas dessa sanção sem precedentes é o de lançar desconfianças sobre o sistema bancário global. No momento em que, por qualquer razão, inclusive por sanções em represália a agressões bélicas, reservas financeiras de um país podem ser bloqueadas por decisão unilateral de terceiros, a segurança do credor de que seus recursos se encontram resguardados e protegidos fica obviamente abalada.

Ameaçada de suspensão do Swift em 2014, quando anexou a Crimeia, a Rússia desenvolveu um sistema de pagamentos próprios, inclusive para cartões de crédito, denominado Mir. Sua implantação data de 2017, mas o sistema é ainda relativamente incipiente e limitado à Rússia e ex-repúblicas soviéticas sob influência de Moscou.

Especula-se que, caso o bloqueio se torne efetivo, a saída de Putin seria recorrer à China para intermediar as transações russas com o exterior. Mas ainda é incerto como se daria essa eventual ajuda chinesa à Rússia.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL