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Abstenção de até 60% e 'paraquedistas' deixam concurso público mais fácil

Juliana Elias

Do UOL, em São Paulo

22/07/2018 04h00

Ser aprovado em um concurso público e alcançar bons salários e estabilidade é ainda o sonho de muitos brasileiros. A concorrência é grande e o número de candidatos pode assustar, mas há quem defenda que o processo seletivo, embora não seja um desafio fácil, não é também tão difícil quanto parece --ao menos para quem se preparou.

“O número de faltas nos dias das provas é muito alto e, entre as pessoas que de fato comparecem, a maior parte é de paraquedistas, aqueles que viram o concurso, se inscreveram, mas mal sabem do que se trata", disse Gabriel Henrique, diretor da escola de cursos preparatórios Central de Concursos. “O resultado é que a concorrência efetiva é bem menor do que parece.”

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Abstenção pode chegar a 60%

A relação de candidatos por vaga geralmente assusta. Em um dos concursos recentes mais concorridos, do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), em 2016, foram 1.043.807 inscrições para as 800 vagas de nível técnico: a concorrência foi de 1.304 candidatos para cada posição disponível. Para se ter uma ideia, o curso de medicina da Universidade de São Paulo, um dos mais disputados do país, recebeu 135,7 candidatos por vaga em 2018.

Segundo Henrique, porém, as desistências no dia da prova são altas. “O índice de abstenção pode chegar a até 60%”, disse. “As pessoas olham uma prova com 100 mil, 200 mil inscritos e pensam que não terão a mínima chance. Mas, na realidade, o que se observa é que o número de pessoas que desistem na última hora é absurdo.”

Naquela prova do INSS, por exemplo, a abstenção foi de 25,23%, segundo a Cespe/UnB, entidade responsável pelo processo seletivo. Isso significa que 263 mil não apareceram no dia da prova. A concorrência real foi de 976 candidatos/vaga (328 pessoas a menos do que as 1.304 originais).

Dos que comparecem, poucos estudaram

Outro fator que interfere nas reais chances de um candidato é o nível de preparação dos concorrentes. Como são processos muito visados, o número daqueles que se inscrevem só pelo frisson ou para conhecer a prova é alto.

“Não há um número exato para isso, mas estimamos que algo como nove em cada dez pessoas não se prepararam bem”, disse Henrique, mencionando pesquisas já feitas pela Central de Concursos na porta das universidades em dias de prova.

“A concorrência geral pode ser alta, mas, dentro do universo das pessoas que comparecem à prova e que, de fato, se prepararam, ela é expressivamente menor", afirmou. “Vira algo mais como cinco candidatos para uma vaga, e não 200 ou 500, como se vê nas estatísticas."

Escolher carreira certa melhora chances de ar

O engenheiro Victor Maia, fundador da plataforma de estudos EduQC, afirmou que boa parte das chances de uma pessoa ar está em saber escolher o concurso certo.

Segundo ele, selecionar uma carreira que tenha uma prova compatível com as disciplinas que tem mais facilidade pesa mais na possibilidade de um candidato ar do que fatores externos como a relação candidato por vaga, os salários oferecidos ou o nível exigido (como necessidade de diploma superior, por exemplo).

“Um concurso não é difícil por si, ele tem uma dificuldade para cada pessoa. O que o interessado tem de fazer é buscar as oportunidades que sejam mais fáceis para ele”, disse Maia.

Algoritmos para definir suas melhores chances

Maia já foi concurseiro e ou em provas para a Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar), Polícia Federal e CGU (Controladoria-Geral da União), mas se licenciou do cargo público para se dedicar à EduQC, uma empresa de apoio aos estudos para concursos públicos.

Ela é baseada em um sistema de algoritmos desenvolvido por Maia que, a partir de simulados feitos por seus alunos, indica quais são as provas em que cada um deles tem mais chances de ar.

Para isso, o sistema cruza o desempenho do estudante em cada disciplina com o peso delas e os resultados das provas de centenas de concursos. A partir daí, indica aqueles em que as matérias em que o estudante vai bem pesam mais e identifica o que falta aprender, para direcionar os estudos.

Escolha segundo conhecimento, e não concorrência

Quer dizer, uma pessoa que tenha melhores resultados em direito civil e direito constitucional deve buscar concursos em que o peso dessas disciplinas seja maior, e eles provavelmente serão diferentes dos indicados para quem se dá melhor em estatística e contabilidade, independentemente de um ter a concorrência maior que o outro.

Sabendo fazer essa análise, afirmou Maia, o candidato pode acelerar bastante a aprovação: segundo ele, seus alunos aprovados levaram, em média, dois anos e dois meses estudando, enquanto a média geral é de quatro anos e meio.

“Existe concurso em direito, pedagogia, enfermaria, comunicação... É um universo de cerca de 250 disciplinas diferentes e, dependendo de como você se sai em cada uma delas, o melhor concurso para você pode não ser o melhor para mim”, disse o engenheiro.

Precisa estudar quanto tempo?

De uma maneira ou de outra, as análises sempre levam a uma mesma conclusão: estudar é a melhor maneira de aumentar as chances de aprovação na carreira pública.

“O tempo de estudo varia muito com a carreira, mas, no geral, as pessoas aprovadas em concursos são organizadas, têm uma rotina de estudo bem determinada e seguem aquilo à risca”, disse Henrique, da Central de Concursos.

“Dá para ar estudando só dois meses? Dá. Para concursos de nível técnico, que exigem só ensino médio e com salário de R$ 5.000 ou R$ 6.000, dá para ar com alguns meses de dedicação. Se são concursos mais complexos, como um auditor da Receita Federal ou um juiz de direito, que pagam acima de R$ 20 mil, daí pode ser mais tempo.”

“No final das contas, os que am são aqueles que tiveram o estudo mais constante, que estão sempre revisando, o que permite fixar melhor o conteúdo e faz muita diferença”, disse Maia, da EduQC.

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