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Por que ricos americanos compram papel higiênico mais barato que os pobres

Rodrigo Capote/Folhapress
Imagem: Rodrigo Capote/Folhapress

27/05/2016 07h56

Ser pobre sai caro. Este é um dos cruéis paradoxos do mercado: os que têm menos dinheiro pagam mais por bens essenciais.

Essa é a conclusão de um estudo realizado nos Estados Unidos pelos acadêmicos da Universidade de Michingan Yesim Orhun e Mike Palazzolo.

Os economistas quantificam como, por exemplo, uma pessoa classe média ou alta termina pagando menos por um rolo de papel higiênico que uma pessoa com menos recursos.

O motivo? Eles podem se dar ao luxo de ir a supermercados onde produtos são vendidos por atacado e adquirir grandes quantidades –e, por isso, a um custo médio menor.

Enquanto o consumidor pobre, normalmente, não tem outra alternativa a não ser comprar unidades avulsas em uma loja de bairro a um custo muito maior.

Por isso, dizem, nos EUA os pobres pagam 5% a mais por cada rolo de papel higiênico que consumem.

Isso parece pouco, mas começa a representar uma dificuldade financeira considerável quando somado ao gasto extra que eles provavelmente estão tendo com os demais bens básicos que compram de modo semelhante, disse à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC, Mike Palazzolo, um dos autores do estudo.

Cartão de crédito

Uma pessoa de classe média nos EUA pode ter um cartão de sócio que permite que compre em locais como o Costco (supermercado atacadista) ou em grandes quantidades pela internet, com desconto.

Em muitos casos, porém, é provável que precisem de cartões de crédito para obter a filiação inicial, assim como para que possam gastar centenas de dólares em compras de muitos produtos em atacados.

Alternativas que estão, claro, fora do alcance de muitos lares de baixa renda.

Além disso, como os mais pobres têm que comprar em pequenas quantidades, eles não têm um estoque em casa, o que faz com que não possam esperar que haja promoções especiais nos mercados para fazer a compra seguinte, como fazem as famílias mais ricas.

O estudo de Orhum e Palazzolo diz que as famílias que ganham mais de US$ 100 mil por ano podem comprar seu papel higiênico em promoções em 40% das vezes, enquanto as famílias pobres só conseguem aproveitar em promoções 28% das vezes que vão ao mercado.

Vivendo o dia

É uma história conhecida por pessoas pobres de países em desenvolvimento, como o Brasil.

É comum, por exemplo, que uma pessoa pobre tenha de pagar mais pelo minuto do telefone celular pré-pago, o único que ela consegue comprar sem ter uma conta bancária, do que paga uma pessoa que tem plano pós-pago.

Ou que as pessoas de baixa renda apelem à lojinha da esquina para comprar um cigarro avulso, ou uma fralda individual, novamente pagando mais do que a pessoa de classe média ou alta que paga por maiores quantidades no supermercado ou hipermercado nos arredores da cidade.

Onde, além disso, normalmente só é possível chegar com um carro.

Países desenvolvidos

Mas Orhum e Palazzolo asseguram que o fenômeno também ocorre nos países desenvolvidos, que nos últimos anos se tornaram mais desiguais e tem proporções significativas de sua população vivendo com renda baixa.

"Alguns de nossos colegas pensavam que essa situação não se daria nos EUA, que as pessoas não teriam que adaptar seus padrões de consumo para comprar bens aparentemente tão baratos como papel higiênico, mas nossa pesquisa demonstra que sim, ocorre aqui o mesmo fenômeno que em muitos países em desenvolvimento", assegura Palazzolo à BBC Mundo.

Os pesquisadores refutam a afirmação –de senso comum– que diz que os pobres tomam decisões equivocadas com seu dinheiro.

O estudo sugere que, pelo menos neste caso, na realidade elas tomam as melhores decisões possíveis se consideradas as limitações de liquidez que geralmente enfrentam.

"Discute-se muito sobre se os pobres tomam más decisões devido a uma falta de educação financeira. Mas nossas pesquisas descobriram que tomariam decisões corretas se pudessem", conclui Palazzolo.