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Renda média do trabalho é a menor da série histórica iniciada em 2012, diz IBGE

O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve queda de 4,6% no trimestre até outubro em relação ao trimestre até julho - Getty Images/iStockphoto
O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve queda de 4,6% no trimestre até outubro em relação ao trimestre até julho Imagem: Getty Images/iStockphoto

Daniela Amorim

No Rio

28/12/2021 13h53

A renda média do trabalho desceu ao menor nível da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve queda de 4,6% no trimestre até outubro em relação ao trimestre até julho, R$ 117 a menos. Em relação ao trimestre encerrado em outubro do ano ado, a renda média encolheu 11,1%, R$ 307 a menos, para o piso histórico de R$ 2.449 mensais.

"As pessoas trabalham mais, há mais trabalho na economia, mas com rendimento em processo de queda", justificou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE. "A gente tem uma expansão significativa da ocupação que não é acompanhada por crescimento do rendimento", completou.

A população ocupada somou 93,958 milhões de pessoas no trimestre encerrado em outubro, 3,292 milhões trabalhadores a mais em apenas um trimestre. Em relação a um ano antes, 8,674 milhões de pessoas encontraram uma ocupação.

Adriana lembra que, na agem do trimestre encerrado em julho para o trimestre terminado em outubro, 40% da expansão da ocupação foi gerada pela criação de vagas com carteira de trabalho assinada no setor privado, que geralmente pagam salários mais elevados que na informalidade.

No entanto, a renda média do emprego com carteira assinada também encolheu no período, queda de 3,6%, R$ 88 a menos, para uma média de R$ 2.345 mensais. Em relação ao trimestre terminado em outubro de 2020, a renda média do trabalho com carteira caiu 8,0%, R$ 205 a menos. "Embora o trabalho com carteira esteja aumentando, esse emprego com carteira de trabalho assinada ele também está com rendimento monetário menor, seja no trimestre, seja no ano. Então é um trabalho com carteira, com menores rendimentos, seja no trimestre, seja no ano", apontou.

O total de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado subiu a 33,876 milhões no trimestre terminado em outubro. Embora tenha havido recuperação em relação ao piso de 30,679 milhões registrado no trimestre encerrado em julho de 2020, essa população ainda está 3,718 milhões aquém do pico alcançado no trimestre até julho de 2014, quando somava 37,594 milhões de pessoas.

Segundo Adriana Beringuy, o mercado de trabalho como um todo mostra continuidade do processo de recuperação, que já vinha ocorrendo especialmente a partir de julho, impulsionado pelo avanço da vacinação da população contra a covid-19 e pela maior movimentação da economia, com reabertura de estabelecimentos que foram fechados pela crise sanitária e a volta às ruas de trabalhadores informais.

"A gente começa a perceber uma espécie de generalização do processo de recuperação dos contingentes populacionais de ocupados (formais e informais). A gente sabe que o trabalho informal tem menos prerrogativas, menos salvaguardas para se manter fora do mercado, então essas pessoas, embora tenham sido as mais afetadas logo no impacto de 2020, foram aquelas que foram retornando mais rapidamente. Enquanto que o emprego com carteira não foi tão atingido inicialmente, mas teve o impacto negativo, e só agora vem recuperando", afirmou Adriana Beringuy.

A pesquisadora acrescenta que há recuperação "concreta" da ocupação tanto na informalidade quanto em ocupações formais, mas a retomada do mercado de trabalho ainda é mais quantitativa do que qualitativa.

"O que a gente tem nesse momento é uma recomposição da população ocupada, mas, do ponto de vista do rendimento, da massa de rendimento gerada por essa expansão, a gente ainda não observa efeitos positivos", disse Adriana. "Há muitas pessoas oferecendo trabalho ou encontrando trabalho, só que com rendimentos menores", acrescentou.

A massa de salários em circulação na economia encolheu R$ 4,357 bilhões no período de um ano, para R$ 225,047 bilhões, uma queda de 1,9% no trimestre encerrado em outubro em relação ao mesmo período de 2020. Na comparação com o trimestre terminado em julho, a massa de renda real caiu 1,1%, com R$ 2,393 bilhões a menos.

"Tem tanto o efeito provocado pela dinâmica do mercado de trabalho, o processo de oferta e demanda por trabalhadores. Pode ter mais oferta de trabalhadores do que demanda, portanto, ele acaba recebendo menos. E também tem o processo inflacionário", explicou Adriana. "A perda do poder aquisitivo do rendimento está associado à inflação", concluiu.