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Mais emprego, mas com renda menor: dados mostram realidade do mercado

Renda média do trabalho caiu para o pior nível da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012 - Malte Mueller/Getty Images/fStop
Renda média do trabalho caiu para o pior nível da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012 Imagem: Malte Mueller/Getty Images/fStop

Daniela Amorim *

29/12/2021 10h03Atualizada em 29/12/2021 10h08

O mercado de trabalho absorveu mais de 3 milhões de trabalhadores no trimestre encerrado em outubro, entre formais e informais, reduzindo a taxa de desemprego para 12,1% - ante 13,7% no trimestre até julho.

No entanto, a renda média do trabalho desceu ao pior nível da série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), iniciada em 2012 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve queda de 4,6% em apenas um trimestre, R$ 117 a menos em relação ao recebido no trimestre encerrado em julho.

Em relação ao trimestre encerrado em outubro do ano ado, a renda média encolheu 11,1% (R$ 307 a menos), para o piso histórico de R$ 2.449 mensais.

Ou seja, há mais pessoas trabalhando, mas o salário está cada vez mais baixo, em função tanto da concorrência pelas vagas que surgem quanto pela inflação elevada que corrói o poder aquisitivo dos brasileiros que possuem algum tipo de remuneração.

"As pessoas trabalham mais, há mais trabalho na economia, mas com rendimento em processo de queda", afirmou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

"A gente tem uma expansão significativa da ocupação que não é acompanhada por crescimento do rendimento", acrescentou.

O recuo de 13,7% para 12,1% na taxa de desemprego do trimestre móvel até outubro reflete uma população ocupada (94,0 milhões) que está próxima do período de pré-pandemia (94,7 milhões), e deve ultraar esse nível na próxima leitura, afirma Adriana.

Apesar disso, o país ainda tinha 12,9 milhões de pessoas desempregadas no trimestre encerrado em outubro. Se considerada toda a mão de obra subutilizada, faltou trabalho para 29,9 milhões de brasileiros.

Para o economista Bruno Imaizumi, da LCA Consultores, a redução do desemprego é puxada por vagas mais precárias e, consequentemente, com renda menor.

"O problema é que essa retomada da ocupação não é acompanhada de uma volta da renda", ponderou Imaizumi.

"Ficamos em situação complicada porque vemos essa estagnação da renda. Não temos mais auxílio emergencial, e o Auxílio Brasil não é amplo", disse.

Informalidade

O país registrou uma taxa de informalidade de 40,7% no mercado de trabalho no trimestre até outubro, com 38,211 milhões de trabalhadores atuando sem carteira assinada.

Em um trimestre, esse número aumentou em 1,8 milhão de pessoas. "54% da expansão da ocupação (no trimestre até outubro) veio da informalidade", disse Adriana.

O economista-chefe do Banco Original, Marco Caruso, espera que o desemprego continue em trajetória cadente e feche 2022 próximo a 10,5%.

Ele prevê que a tendência de criação de empregos dentro de uma faixa de renda mais baixa, já apurada em 2021, continue no próximo ano.

"O lado positivo da história é que começaremos a ter uma descompressão da inflação de forma que a renda real pode ter alguma melhora", avaliou Caruso.

* Com colaboração de Guilherme Bianchini e Marianna Gualter