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'Não vejo espaço para crise chegar a bancos do Brasil', afirma ex-diretor do BC

José Júlio Senna, ex-diretor do Banco Central - Marcelo Freire/Divulgação
José Júlio Senna, ex-diretor do Banco Central Imagem: Marcelo Freire/Divulgação

Luiz Guilherme Gerbelli

16/03/2023 17h02Atualizada em 16/03/2023 19h00

Ex-diretor do Banco Central, José Júlio Senna avalia que casos de problemas em bancos regionais nos Estados Unidos, seguindo o roteiro do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank, podem se repetir no futuro.

Ele diz que houve um erro do governo e Congresso americanos ao afrouxar as regras instituídas pelo Acordo de Basileia para instituições financeiras regionais.

"Em 2018, o lobby de bancos comunitários e regionais dos EUA encontrou um ambiente político propício para dar um alívio nessa regulação bancária", afirma Senna, chefe do Centro de Estudos Monetários do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

O chacoalhão no setor financeiro dos EUA, diz o economista, também deixou para trás a possibilidade de que o Federal Reserve (Fed) aumente as taxas de juros do país em 0,50 ponto porcentual na próxima reunião.

"A dúvida que fica, e o mercado está bem dividido nisso, é se o Fed não faz nada ou se ele aumenta 0,25 (ponto porcentual) na reunião da próxima semana", diz.

A seguir, os principais pontos da entrevista concedida ao Estadão.

Como o sr. avalia os últimos problemas do setor financeiro?

Houve um erro de avaliação gigantesco das autoridades governamentais e do Congresso americano, que amenizaram e modificaram a aplicação das leis da Basileia. Existem índices de liquidez que os bancos são obrigados a obedecer se estiverem fazendo parte do acordo. Em 2018, o lobby de bancos comunitários e regionais dos EUA encontrou um ambiente político propício para dar um alívio nessa regulação bancária.

O sr. poderia detalhar?

Não se aplicavam a esses bancos os critérios de liquidez, que os obriga a ter um colchão correspondente ao ivo e que possibilite enfrentar saques de depositantes num determinado momento. A grande pergunta que fica é a seguinte: como é que os reguladores não viram essa situação e não a coibiram. Esse descasamento de prazos gigantesco era para ter sido coibido. O banco não pode usar recursos de depositantes, que são sacáveis a curto prazo, e emprestar a prazo muito longo.

Podem existir mais problemas desse tipo?

Eu diria que sim, porque o alívio da legislação foi geral, para todos os bancos comunitários e regionais. O Fed percebeu isso. Houve a negociação com a empresa de seguro (FDIC, Federal Deposit Insurance Corporation) e com a participação do Tesouro. O que as autoridades governamentais estão fazendo? Se os bancos precisarem de dinheiro, não precisa vender o papel e assumir um prejuízo. Não precisa fazer isso. Vai ao Fed, entrega títulos em garantia, recebe um empréstimo e, com o dinheiro desse empréstimo, você paga o depositante. É uma política que representa uma antecipação a problemas, para evitar que o que aconteceu no Silicon Valley Bank e no Signature Bank volte a ocorrer.

Há o risco de uma crise parecida com a de 2008/2009?

Não está parecendo, porque a crise de 2008/2009 teve a ver com o crédito, com a explosão do mercado imobiliário, o uso exagerado de derivativos. Muitos problemas que a gente não tem mais. O grosso do mercado americano parece muito bem regulado e o sistema parece estar muito bem capitalizado. O problema ficou aos bancos regionais.

E o caso do Credit Suisse?

Não tem relação com esses (dos Estados Unidos). É um banco que tem apresentado problemas há bastante tempo. Já vem se arrastando. É claro que todas as vezes que o sistema financeiro dá uma chacoalhada, uma balançada, aqueles que estão em posição mais frágil acabam recebendo o tranco maior, como é o caso do Credit Suisse. É um problema diferente, alguma solução vai ser dada para ele, mas não tem a ver com os bancos regionais americanos.

Essa crise pode respingar no Brasil?

O sistema bancário brasileiro é muito bem regulado. Há décadas é assim. E as exigências são maiores do que as da Basileia. Eu não vejo espaço para algo acontecer no Brasil. O controle é muito rigoroso e faz muito bem o Banco Central agir dessa maneira. Eu acho que a gente está relativamente tranquilo nesse aspecto.

Essa chacoalhada muda a rota do Fed?

É impossível dizer que não afeta. A turbulência financeira atual afeta a política monetária americana momentaneamente, mas não em sua essência. Até há semana ada, havia uma dúvida se o Fed iria elevar a taxa básica de juros em 0,25 ou 0,50. Agora, não faz sentido falar mais em 0,50 de alta. A dúvida que fica, e o mercado está bem dividido nisso, é se o Fed não faz nada ou se ele aumenta 0,25. Ele tem de ir com mais cuidado, porque está no meio de um balançada forte do sistema. Quebraram dois bancos, cujos ativos totais somam US$ 300 bilhões. Não é pouca coisa.

E se a decisão for pela manutenção?

A mensagem que acompanharia essa decisão deveria ser voltada para tirar da cabeça do mercado a ideia de queda dos juros neste ano, desde que, evidentemente, os problemas bancários não ganhem uma dimensão inesperada. A luta contra a inflação ainda não acabou.

Um corte de juros não faz sentido, então?

Eu acho muito precipitada. Ao mesmo tempo que tem um problema no sistema bancário regional nos EUA, as pressões inflacionárias não desapareceram. Esse chacoalhar do mercado financeiro não faz desaparecer as pressões inflacionárias. Elas têm de ser combatidas. A pressão inflacionária está lá e precisa ser combatida.Essa chacoalhada do mercado influência a política monetária e, mais, vai fazer ser mais longo ainda a fase de aperto monetário, porque, se o Fed abrir mão de subir o juro na reunião da semana que vem, mas adiante ele vai ter de retomar o trabalho.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.