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Estilista faz vestido de noiva vegano e troca seda por sintéticos

Afonso Ferreira

Do UOL, em São Paulo

06/05/2013 06h00

Criar vestidos de noiva sem usar seda, ossos, chifres ou qualquer outra matéria-prima de origem animal. Esse é o desafio da estilista paulista Renata Buzzo, 26.

A inspiração, segundo Buzzo, veio da estilista vegana Stela McCartney, filha do ex-Beatle Paul McCartney. “Ela é muito engajada em causas sociais. Sem dúvida, eu me inspiro nela para fazer moda sem maltratar animais”, afirma.

O estilo de Buzzo segue o conceito “vegan friendly” ou, simplesmente, vegano –uma variação dos vegetarianos que, além de não comer carne, não consome nenhum produto de origem animal, seja para comer ou vestir.

A estilista, que também faz roupas para madrinhas de casamento, declara que os vestidos de noiva tradicionais, normalmente, utilizam a seda, cuja origem vem do bicho-da-seda. Buzzo não aprova a forma como o material é produzido.

No processo de extração convencional, segundo o presidente do Instituto Vale da Seda do Paraná, João Berdu, os casulos são aquecidos e as crisálidas –fase intermediária entre a lagarta e a mariposa– morrem. 

Em substituição à seda, ela –que é vegana há um ano e meio– utiliza tecidos de fibra vegetal, principalmente algodão, e sintéticos como crepe, musseline e tule.

Além disso, de acordo com Buzzo, alguns vestidos tradicionais possuem botões feitos com chifres ou ossos de animais e pérolas, que ela substitui por botões de resina, canutilhos (tubinhos de vidro com tamanhos que variam de 3mm a 30 mm  e possuem diferentes acabamentos), miçangas (peça com pequeno furo central  por onde é possível ar um fio) e pedras como turquesa e coral.

A ideia do negócio, de acordo com a estilista, veio para unir a profissão com sua filosofia de vida. “Já trabalhei com outros estilistas e a maioria utiliza seda e couro, o que é incoerente para uma vegana como eu.”

Negócio começou com R$ 5.000

A marca, que leva o nome da estilista, começou as atividades em janeiro de 2012. Os primeiros pedidos vieram de amigas e conhecidas. Somente no ano ado, ela vendeu 15 vestidos. Os preços variam de R$ 4.000 a R$ 15 mil. O faturamento não foi divulgado.

Já os vestidos de noiva tradicionais custam um pouco menos. Segundo a coordenadora do curso de design de moda do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, Valeska Nakad, o preço de venda varia de R$ 3.000 a R$ 10 mil, enquanto o aluguel de um vestido para casamento custa, em média, R$ 1.000.

De acordo com Buzzo, os vestidos são costurados à mão e levam até três meses para serem concluídos. O investimento inicial foi de R$ 5.000 na compra de matéria-prima e na construção do site. Um apartamento vago de uma de suas assistentes foi transformado em ateliê.

No entanto, o espaço não é aberto ao público. As clientes são atendidas apenas com hora marcada. Até o primeiro semestre de 2014, segundo a estilista, a meta é ter um ateliê em uma área nobre e comercial da capital paulista.

“Quero atingir o público elitizado e fazê-lo se preocupar mais com os animais. Ainda há muitas pessoas das classes altas que utilizam couro e pele de animais nas roupas”, diz.

Buzzo ainda doa 10% do seu lucro a instituições que ajudam animais abandonados. “Vejo este valor como um investimento. Ganho credibilidade com o público. Não faço vestidos só para veganas, mas também para todas que gostam de animais e se sensibilizam com a causa”, afirma.

Mercado ainda é pouco explorado

O mercado para produtos de origem não-animal começa a crescer no Brasil. Segundo pesquisa do Ibope, 8% dos brasileiros (15,2 milhões de pessoas) são vegetarianos ou veganos.

Apesar do número, de acordo com a presidente da SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira), Marly Wincler, há poucas empresas no mercado para atender à procura por roupas, calçados e cosméticos que não tenham origem animal.

A grande dificuldade para o empresário, segundo Wincler, é encontrar fornecedores que respeitem os preceitos veganos.

“Às vezes, eles usam produtos que é de origem animal e não sabem. Se tiver algo que seja de origem animal, mesmo que venha de um inseto –como é o caso da seda e do mel–, o produto não pode ser vendido como vegano”, declara.

Para ajudar empreendedores a encontrarem fornecedores, a SVB está reestruturando um selo de produto vegano. A certificação deve estar disponível a partir do segundo semestre.

O selo será concedido àqueles que comprovarem que em toda a cadeia produtiva não há nada de origem animal nem testes feitos nos bichos.

Conceito deve ser seguido em cada detalhe

Para a professora de moda Valeska Nakad, quem for atuar com vestuário vegano tem de seguir o conceito em todos os detalhes da marca.

A embalagem do produto, o manequim e até a tinta da loja tem de estar em conformidade com a filosofia da empresa. “É um erro se declarar vegano ou ecologicamente correto, mas utilizar banco de couro no veículo de transporte e poluir o meio ambiente”, diz.