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Se país não baixar juros e subir renda, PIB seguirá medíocre, diz analista

Vladimir Goitia

Colaboração para o UOL, em São Paulo

28/02/2019 11h01

A expansão de 1,1% da economia no ano ado não desapontou as expectativas porque não havia evidências de que poderia crescer mais que em 2017, e se não forem feitas mudanças estruturais, como baixar os juros ao consumidor e aumentar a renda do trabalhador, o país estará fadado a 'desempenhos medíocres'. A avaliação é de Antônio Corrêa De Lacerda, professor da PUC-SP e vice-presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon).

"Não existem vetores para o PIB crescer mais", disse De Lacerda.

Para ele, pequenos ajustes aqui e ali, e até mesmo a aprovação da reforma da Previdência, não serão suficientes para fazer o Brasil crescer mais, porque isso depende de "políticas macroeconômicas e setoriais que impulsionem a economia". 

Ele cita como exemplo medidas para baixar os juros ao consumidor, melhorar os níveis de emprego e renda do trabalhador, aumentar a produtividade na indústria e turbinar o investimento público.

Enquanto isso não for definido, estaremos fadados a desempenhos medíocres, inclusive este ano
Antônio Corrêa De Lacerda, professor da PUC-SP

Investimentos em nível baixo

Marcelo Kfoury Muinhos, coordenador do Centro de Estudos Macroeconômicos da Fundação Getulio Vargas (FGV), disse que o país precisa recuperar a sua capacidade de investimentos, hoje em níveis históricos baixos.

De acordo com ele, o peso dos investimentos no PIB está próximo a 16%, muito aquém de países como a China (40%) e de alguns latino-americanos, em torno de 25%.

O investimento é um dos indicadores mais importantes do PIB porque mostra a capacidade do país de continuar crescendo no futuro: quando uma empresa planeja aumentar a produção, ela investe em máquinas, transporte e infraestrutura, por exemplo.

Se esse índice cai, isso indica que os empresários não estão confiantes e, portanto, não pretendem ampliar a produção. Se as empresas não crescem, deixam de contratar trabalhadores e de produzir mais, fazendo com que a economia desacelere no longo prazo.

Para Muinho, a expansão do PIB este ano deve ficar no patamar de 2%, embora o mercado financeiro seja mais otimista e aponte um crescimento de 2,48%. O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) projeta para este ano um avanço de 2,7%. 

Para os economistas, o cenário para 2019 depende agora do calendário da reforma da Previdência, já que boa parte dos investimentos está engavetado à espera dessa aprovação. 

Ainda distante do patamar de 2014

Os dados do IBGE mostram que a atividade econômica está muito distante de recuperar o que foi perdido a partir de 2014. Mesmo com o crescimento em 2017 e 2018, o PIB ainda precisaria avançar pelo menos 5% para retornar ao pico alcançado em 2014.

Não vamos crescer tudo isso [5%] este ano. Quando muito, a expansão será de 2%. A situação é pior do que antes da crise
Antônio De Lacerda, professor da PUC-SP

Impacto das eleições e da greve dos caminhoneiros

Ele afirmou que o desempenho econômico do ano ado foi prejudicado pela greve dos caminhoneiros e pelas incertezas elevadas por causa das eleições e em relação aos rumos da política fiscal.

Dados do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), uma espécie de "prévia" do PIB, mostraram que houve em maio uma contração de 3,34%. O desempenho do setor de serviços, que tem peso importante no PIB, também caiu naquele período, e a produção industrial havia despencado 10,9%. A inflação de 0,4% em maio havia disparado para 1,26% em junho.

Em meados de junho, a Secretaria de Política Econômica do então Ministério da Fazenda divulgou o resultado de um estudo indicando que a paralisação dos caminhoneiros por dez dias havia causado um impacto negativo de cerca de R$ 15,9 bilhões, aproximadamente 0,2% do PIB.

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