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Bancos prometem ajuda, mas dobram juros e seguram dinheiro, dizem empresas

Antonio Temóteo

Do UOL, em Brasília

26/03/2020 13h27

Após alardearem que ajudariam os clientes a enfrentar a crise econômica decorrente da pandemia de coronavírus, os bancos não estão liberando empréstimos, aumentaram os juros e reduziram os prazos de pagamentos para dívidas novas.

Empresários ouvidos pelo UOL declararam que os bancos aumentaram as taxas para empréstimos usados para manter os negócios, pagar funcionários e comprar novos equipamentos. Até empresas de infraestrutura de internet, que precisam ampliar os serviços para atender a nova demanda de home office, não conseguem dinheiro. O crédito para investimentos, segundo relatos, teve alta de dois pontos percentuais. Em outras operações, os juros mais do que dobraram.

O BC (Banco Central) diz que os bancos já estão aumentando juros e reduzindo prazos. A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) negou alta de juros.

Para antecipação de recebíveis, em alguns casos, a taxa mais que dobrou. Essa operação ocorre porque o dinheiro recebido por cartões demora mais a chegar às empresas. Elas então antecipam os valores de vendas de cartão nas credenciadoras ou nos bancos, porque precisam de dinheiro à vista (capital de giro) para honrar os compromissos e não podem esperar o prazo das parcelas.

"A gente sente que os bancos estão represando dinheiro e cobrando caro por ele. (Os juros subiram) duas vezes e meia (para a antecipação de recebíveis) em relação ao que cobravam antes (da pandemia de coronavírus)", declarou o vice-presidente do Mercado Pago, Túlio Oliveira.

Torneira fechada

No caso do Mercado Pago, as vendas feitas pelas maquininhas de cartão e pela internet são oferecidas aos bancos como garantia para que esses recursos sejam antecipados e reados aos lojistas.

Segundo Oliveira, o BC (Banco Central) agiu de maneira correta ao tomar medidas para reforçar o caixa dos bancos e evitar que falte dinheiro para empréstimos. Entretanto, ele declarou que esses recursos parecem não chegar aos clientes, tanto empresas quando consumidores.

"A explicação que a gente escutou de alguns bancos é que estão represando (a oferta de crédito). Diante do cenário, (os bancos) estão sendo mais seletivos para quem eles alocam o capital. A informação que todos am é que os bancos já estavam líquidos antes (já tinham dinheiro suficiente). Eles não tinham um problema de liquidez", declarou Oliveira.

Linhas de crédito cortadas

O presidente da Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo), Roberto Nedelciu, declarou que Banco do Brasil, Cielo e Rede cortaram as linhas de antecipação de recebíveis das empresas do setor.

"Os recebíveis são a melhor garantia. Temos que pagar a folha de salários ou reembolsar clientes que precisam desse dinheiro. Isso é um problema enorme para o setor", disse.

Procurado pelo UOL, o Banco do Brasil declarou que todos os clientes que operavam com a instituição financeira continuam com o ao crédito. A Rede informou que a informação não procede.

A Cielo afirmou que está revisando sua política de antecipação de recebíveis em meio ao agravamento da crise provocada pelo coronavírus e a consequente redução de recursos disponíveis no mercado para tal finalidade.

Juros aumentaram e prazos diminuíram

O presidente da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), Fernando Pimentel, declarou que as linhas para capital de giro ou para rolagem de dívidas estão com juros maiores e prazos menores de pagamento.

Segundo ele, os prazos em linhas de capital de giro caíram de 180 para 60 dias e as taxas aram de CDI mais 0,47% ao mês para CDI mais 1%. Nos dois casos, as operações são garantidas com recebíveis.

"Os bancos também anunciaram que os clientes que pagam as dívidas em dia poderiam suspender os pagamentos por 60 dias. Isso ainda não começou. Nós propomos que seja criado um fundo garantidor de crédito pelo Tesouro Nacional para que as operações sejam feitas com as taxas antes dessa pandemia", disse.

Empresas não têm financiamento para melhorar internet

O diretor-geral da Associação Neo, Alex Jucius, declarou que os bancos subiram os juros de empréstimos para realização de investimentos. Ele representa 150 empresas entre operadores de TV por , provedores de internet e empresas de telefonia móvel.

Segundo ele, com as restrições de mobilidade e home office, a demanda dos clientes pelos serviços aumentou significativamente e são necessários investimentos para expansão da capacidade das redes.

Jucius afirmou que, segundo relatos de associados, os juros para investimento aumentaram pelo menos dois pontos percentuais, mesmo com a redução da Selic pelo Copom (Comitê de Política Monetária) na última semana. As taxas aram de 3% para 5% ao ano e em outros casos de 5% para 7% ao ano.

"Esses investimentos não estavam programados e seriam feitos ao longo dos anos. Serão necessárias ampliações de rede que precisam ser feitas a toque de caixa. A concessão de novos créditos para setor é feita com taxas muito maiores. Quando a gente bate na porta dos bancos, eles colocam taxas impraticáveis. Colocam uma barreira muita alta", declarou.

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