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70 mil servidores na BA são suspeitos de fraude de R$ 117 mi no auxílio

Alexandre Santos

Colaboração para o UOL, em Salvador

30/07/2020 04h00

Uma auditoria feita pelo TCM (Tribunal de Contas dos Municípios) da Bahia e pela CGU (Controladoria-Geral da União) identificou que ao menos 70.296 servidores municipais, incluindo ativos e inativos, receberam indevidamente o auxílio emergencial do governo federal. Segundo técnicos dos dois órgãos, trata-se do maior volume de casos suspeitos entre todos os estados do país, à exceção apenas do Maranhão.

Cerca de R$ 117.171.600 em recursos federais podem ter sido destinados para pagar esses benefícios suspeitos.

Os indícios de fraude foram levantados a partir da relação de pagamento das três primeiras parcelas da ajuda financeira, entre abril e junho, e um cruzamento de dados dos beneficiários com a lista de servidores municipais que o tribunal dispõe.

Teriam recebido o auxílio de forma indevida servidores concursados, ocupantes de cargos comissionados e agentes políticos (secretários municipais e vereadores).

Na semana ada, uma reportagem do UOL revelou que o MPF (Ministério Público Federal) investiga se agentes públicos e familiares de políticos da cidade de Itarantim, no sudoeste baiano, teriam requerido o auxílio de forma indevida. Entre os casos está o do filho do prefeito Paulo Silva Vieira (DEM), um estudante de medicina em faculdade com mensalidade de R$ 7.500, e dois funcionários da gestão municipal.

O auxílio emergencial foi criado para socorrer trabalhadores informais, MEIs (microempreendedores individuais), integrantes do Bolsa Família, autônomos e desempregados, e não pode ser pago a políticos ou servidores, mesmo que temporários.

Pedidos suspeitos podem ser muito maiores

Técnicos do TCM baiano e da CGU afirmam que o número de pedidos suspeitos poderá ser muito maior, uma vez que ainda está em andamento um cruzamento de dados de servidores de 99 órgãos e entidades municipais, de um total de 1.009.

O superintendente da CGU na Bahia, Ronaldo Machado de Oliveira, explicou que, pela forma de operacionalização do benefício, é possível que alguns servidores não o tenham solicitado e acabaram incluídos como beneficiários automaticamente eventualmente por eventualmente estarem no CadÚnico (Cadastro Único).

Do total de casos suspeitos de recebimento irregular de uma ou mais parcelas do auxílio, 18.203 servidores municipais estavam inscritos no CadÚnico do governo e receberam R$ 30.374,400. Outros 20.274 constam como beneficiários do Bolsa Família, e receberam R$ 47.377,200.

Os demais 31.819 servidores municipais, cujo pagamento alcançou o montante de R$ 39.420.000,00, teriam requerido benefício por meio do site ou pelo aplicativo da Caixa. É possível, contudo, que tenham sido alvo de fraude.

Segundo o TCM, o servidor que solicitou o auxílio pelo site ou aplicativo e fez uma declaração falsa ao se inscrever poderá ser processado e punido por improbidade istrativa ou responder penalmente pelo crime de falsidade ideológica e estelionato.

Além disso, pode ter cometido uma infração disciplinar e, como servidor público, é ível de punição, até mesmo com a demissão a bem do serviço público, diz a corte baiana.

Controlador-geral do município ite pedido do filho

Filho do controlador-geral de Livramento de Nossa Senhora (BA), Janio Soares Lima (foto), recebeu indevidamente o auxílio emergencial  - Reprodução/Facebook - Reprodução/Facebook
Filho do controlador-geral de Livramento de Nossa Senhora (BA), Janio Soares Lima (foto), recebeu indevidamente o auxílio emergencial
Imagem: Reprodução/Facebook

Uma semana após o UOL noticiar que o MPF investiga pedidos de auxílio supostamente indevidos na cidade de Itarantim, a reportagem apurou a existência de uma série de outros pedidos suspeitos em municípios da mesma região.

É o caso de Livramento de Nossa Senhora, onde familiares de agentes políticos e de servidores públicos também teriam recebido o benefício mesmo sem atender a regras exigidas pelo governo.

Thales Dias Bittencourt Soares, filho do controlador-geral do município, Janio Soares Lima, solicitou um auxílio de R$ 600.

Ao UOL, Lima, que tem um salário de R$ 7.500, confirmou o pedido do filho, mas afirma que o dinheiro já foi devolvido.

"Foi sem meu conhecimento. Imediatamente foi feita a devolução", declarou o controlador-geral, cuja esposa também trabalha na prefeitura.