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Valor do Bolsa Família está 5% maior que em 2004, mas 20% menor que em 2014

Beneficiárias do Bolsa Família fazem a atualização dos dados do CadÚnico em um CRAS de Cuiabá (MT) - Divulgação/Prefeitura de Cuiabá
Beneficiárias do Bolsa Família fazem a atualização dos dados do CadÚnico em um CRAS de Cuiabá (MT) Imagem: Divulgação/Prefeitura de Cuiabá

Isaac de Oliveira

Do UOL, em São Paulo

11/08/2021 04h00

O Bolsa Família vai mudar em breve e ar a se chamar Auxílio Brasil. O programa foi criado em outubro de 2003 e cresceu desde então. Mas há ganhos e perdas no valor pago.

A série histórica do Ministério da Cidadania mostra que o valor médio, já atualizando a inflação pelo IPCA, ou de R$ 188,43 em janeiro de 2004, para R$ 197,75 no mesmo mês de 2021 -uma alta de 4,95%.

Mas esse valor de R$ 197,75 perde para 2014 -o ano em que as parcelas foram maiores. Em relação a janeiro de 2014 (R$ 227,25), o valor atual é 13% menor. Em comparação com setembro de 2014 (mês com o pagamento recorde de R$ 247,31), o valor atual é 20% menor. Todos os números são atualizados pela inflação até junho de 2021.

Veja os valores originais e os atualizados pela inflação para entender as contas:

  • 01/2004: R$ 72,81 (R$ 188,43, corrigidos pelo IPCA de 06/2021);
  • 01/2014: R$ 150,27 (R$ 227,25, corrigidos pelo IPCA de 06/2021);
  • 09/2014: R$ 170,10 (R$ 247,31, corrigidos pelo IPCA de 06/2021);
  • 01/2021: R$ 190,57 (R$ 197,75, corrigidos pelo IPCA de 06/2021).

Comparação com janeiro por causa do auxílio emergencial

A escolha do mês de janeiro para comparações ocorreu porque o valor do benefício caiu nos meses de vigência do auxílio emergencial em 2020 (abril a dezembro) e 2021 (abril até o momento).

No mês ado, por exemplo, o valor médio do Bolsa Família foi de R$ 84,06. Em julho de 2020, o valor médio foi de R$ 7,89.

Além disso, embora o levantamento do Ministério da Cidadania comece em 2004, o Bolsa Família começou a ser pago em outubro de 2003, quando o programa foi instituído pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por meio de uma medida provisória, que virou lei três meses depois.

O valor médio pago em outubro, novembro e dezembro de 2003 também foi de R$ 188,43 (R$ 72,81, à época), segundo a pasta.

Veja como o programa de transferência de renda variou ao longo dos anos, em comparação com a cesta básica e com o salário mínimo.

Histórico de valores em comparação ao bolsa família - Arte/UOL - Arte/UOL
Imagem: Arte/UOL

Bolsa Família compra menos cesta básica

Em comparação com outros indicadores, o Bolsa Família perdeu tamanho.

Em janeiro de 2004, o valor médio do Bolsa Família conseguia pagar 42% da cesta básica na cidade de São Paulo, mas, em janeiro de 2021, ele representava 29% da cesta. É o menor nível dos 18 anos em relação a janeiro de cada ano.

O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), responsável pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, não tem dados do país, por isso a comparação se limitou apenas a São Paulo.

Bolsa Família x Cesta Básica - Arte/UOL - Arte/UOL
Imagem: Arte/UOL

Perde também em relação ao salário mínimo

O Bolsa Família também se reduziu em relação ao salário mínimo. Se em janeiro de 2004, o benefício correspondia a cerca de 30% do salário mínimo vigente, em janeiro deste ano, essa relação caiu para 17,32%. Este é também o menor valor do comparativo.

Veja os dados a seguir:

Bolsa Família x Salário Mínimo - Arte/UOL - Arte/UOL
Imagem: Arte/UOL

Mudança em breve?

Agora, o governo Bolsonaro planeja lançar um novo programa social, chamado de "Auxílio Brasil". Com isso, a expectativa do Planalto é que o Bolsa Família deixará de existir em 90 dias a partir da publicação da norma - ou seja, em novembro.

Para isso, o governo prevê um benefício transitório para fazer a agem entre o antigo Bolsa Família e o Auxílio Brasil.

Anos eleitorais geram instabilidade ao programa

O economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, afirma que existe um "ciclo político" em torno do Bolsa Família próximo de anos eleitorais, o que gera instabilidade para o programa e, principalmente, para quem depende dele.

Na prática, o valor do benefício cresce em anos de eleição, mas, na sequência, existe uma inflexão e os valores acabam se reduzindo.

Repondo perdas

Ainda sobre os reajustes, o diretor da FGV Social observa que qualquer correção feita a partir de agora irá repor as perdas acumuladas desde 2014, quando as atualizações dos valores não foram suficientes para repor a perda de poder de compra dos beneficiários.

"De 2014 em diante, o programa perdeu poder de compra e, não por coincidência, a extrema pobreza subiu todos os anos até 2019", afirma o economista.

Levantamento do FGV Social, com dados do IBGE, mostra que a extrema pobreza na população ficou da seguinte maneira:

  • 2003: 7,70%
  • 2004: 6,26%
  • 2005: 5,44%
  • 2006: 4,52%
  • 2007: 4,64%
  • 2008: 3,88%
  • 2009: 3,88%
  • 2010: 3,84%
  • 2011: 3,80%
  • 2012: 3,12%
  • 2013: 3,47%
  • 2014: 2,34%
  • 2015: 2,88%
  • 2016: 3,47%
  • 2017: 3,83%
  • 2018: 3,91%

Benefício suspenso na pandemia

Por causa da crise, nos meses de vigência do auxílio emergencial, a maioria das famílias beneficiárias do Bolsa Família teve o benefício do programa suspenso para receber pela folha do auxílio.

Em junho deste ano, por exemplo, das 14,69 milhões de famílias que receberam o benefício, quase 9,77 milhões de famílias receberam a terceira parcela do auxílio emergencial 2021. Segundo o Ministério da Cidadania, o valor total da folha de pagamentos correspondia a R$ 2,92 bilhões.