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PIB cai pelo segundo trimestre seguido, e Brasil entra em recessão técnica

Do UOL, em São Paulo*

02/12/2021 09h05Atualizada em 02/12/2021 13h31

O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro registrou queda pelo segundo trimestre consecutivo, e o Brasil entrou em recessão técnica. Segundo dados divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a queda foi de 0,1% em relação ao segundo trimestre.

Por definição, um país entra em recessão técnica quando há dois trimestres seguidos de queda. Ela é um sinal de alerta econômico. O cenário mais preocupante, de acordo com especialistas, é quando esse encolhimento da economia, com redução da produção, estende-se por um período prolongado e afeta vários setores econômicos.

O IBGE também revisou o resultado do segundo trimestre, que ou de -0,1% para -0,4%. A última recessão no país havia sido em 2020, quando o PIB caiu 2,3% no primeiro trimestre e 8,9% no segundo, fortemente impactado pela pandemia.

A expectativa de analistas ouvidos pela agência de notícias Reuters era de estabilidade da economia no terceiro trimestre deste ano. Em relação ao terceiro trimestre de 2020, o PIB apresentou expansão de 4%, contra expectativa de alta de 4,2%.

O resultado deste ano já coloca em risco o crescimento da economia brasileira também em 2022.

De acordo com o IBGE, o PIB está no patamar do fim de 2019 e início de 2020, período pré-pandemia, e 3,4% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica na série histórica, alcançado no primeiro trimestre de 2014.

Agropecuária despenca e puxa PIB

Apesar da alta nos serviços, que respondem por mais de 70% do PIB, o que puxou a queda da economia foi a agropecuária, que encolheu 8% em relação ao segundo trimestre e 9% na comparação com o mesmo trimestre do ano ado.

Segundo o IBGE, o resultado é explicado principalmente pelo desempenho de alguns produtos da lavoura que possuem safra relevante no terceiro trimestre e apresentaram recuo na estimativa de produção anual e perda de produtividade: café (-22,4%), algodão (-17,5%), milho (-16,0%), laranja (-13,8%) e cana-de-açúcar (-7,6%). Além disso, as estimativas para pecuária também apontaram um fraco desempenho dessa atividade no trimestre analisado.

A coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, explica que a colheita da soja, por ser muito mais concentrada nos dois primeiros trimestres, impacta no resultado.

Como ela é a principal commodity brasileira, a produção agrícola tende a ser menor a partir do segundo semestre. Além disso, a agropecuária vem de uma base de comparação alta, já que foi a atividade que mais cresceu no período de pandemia e, para este ano, as perspectivas não foram tão positivas, em ano de bienalidade negativa para o café e com a ocorrência de fatores climáticos adversos na época do plantio de alguns grãos.
Rebeca Palis, do IBGE

Serviços crescem

O setor de serviços cresceu 1,1% na comparação com o segundo trimestre. Registraram alta: Outras atividades de serviços (4,4%), Informação e comunicação (2,4%), Transporte, armazenagem e correio (1,2%), istração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,8%). As Atividades imobiliárias (0,0%) ficaram estáveis, ao o que houve variações negativas em Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-0,5%) e Comércio (-0,4%).

O crescimento foi maior em relação ao mesmo trimestre do ano ado: 5,8%. Os destaques foram Informação e comunicação (14,8%), Outras atividades de serviços (13,5%) e Transporte, armazenagem e correio (13,1%).

Cresceram também: istração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (2,9%), Comércio (2,8%) e Atividades imobiliárias (1,7%). Apenas as Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-1,3%) caíram, afetadas pelo aumento dos sinistros, em especial, no caso dos planos de saúde.

Com o avanço da vacinação e o consequente aumento da mobilidade e reabertura da economia, as famílias aram a consumir menos bens e mais serviços.
Rebeca Palis, do IBGE

Indústria fica estável

A indústria ficou estável em relação ao segundo trimestre e cresceu 1,3% em um ano.

Entre suas atividades, a construção apresentou o melhor resultado, confirmado pelo aumento do emprego nessa atividade. As indústrias extrativas também cresceram (3,5%) em relação ao terceiro trimestre de 2020, puxadas pela alta na extração de minério de ferro.

O encarecimento dos insumos e outros problemas na cadeia produtiva, além da crise energética, vêm afetando o setor industrial.
Rebeca Palis, do IBGE

Consumo das famílias e investimentos

Os dados mostram que o consumo das famílias cresceu 0,9% no terceiro trimestre e 4,2% em um ano. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, foi a segunda alta seguida, influenciada pela redução do desemprego, pela expansão do crédito a pessoas físicas e pelo avanço da vacinação.

Um indicador importante também teve alta: a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) cresceu 18,8% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2020, puxada pela alta na produção e importação de bens de capital (máquinas para produção) e pela atividade da construção. A FBCF reúne os investimentos na economia que representam aumento de produção, como ampliação de fábricas, novas rodovias, portos e aeroportos.

Mas comparando com o segundo trimestre, a FBCF teve retração de 0,1%.

*Com informações da agência Reuters