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Com inflação acelerada, Auxílio Brasil de R$ 400 já deveria ser de R$ 417

Inflação já corroeu parte do poder de compra do Auxílio Brasil, lançado em dezembro - Getty Images
Inflação já corroeu parte do poder de compra do Auxílio Brasil, lançado em dezembro Imagem: Getty Images

Fabrício de Castro

Do UOL, em Brasília

06/05/2022 04h00

O Congresso definiu na quarta-feira (4) que o Auxílio Brasil (ex-Bolsa Família) tenha valor de R$ 400 indefinidamente, e não só em 2022, como estava previsto. Mas, com a inflação acelerada no Brasil, o valor de R$ 400 já deveria estar em R$ 417 para manter o poder de compra. Esses R$ 417 levam em conta a inflação de 4,31% acumulada pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15) de janeiro a abril deste ano.

O IPCA-15 é considerado uma espécie de "prévia" da inflação oficial, que é medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Ambos os indicadores são calculados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mas o IPCA-15 é o primeiro a ser divulgado. O IPCA, por enquanto, só foi contabilizado até março —daí a opção pelo uso do IPCA-15 neste cálculo.

Os dados do IBGE mostram que a alta da inflação desde dezembro se deve, em grande parte, ao avanço dos preços dos alimentos. No acumulado do ano até abril, a alimentação em domicílio ficou 8,26% mais cara —quase o dobro do IPCA-15.

Se apenas essa inflação de alimentos fosse considerada, o Auxílio Brasil já deveria estar em R$ 433 para manter seu poder de compra original.

A inflação está corroendo o Auxílio Brasil de R$ 400? Sem dúvida. Ainda mais porque a alta de preços para essa faixa de renda está muito focada em alimentos e energia. Os R$ 17 parecem pouco, mas já é um dinheiro considerável para quem recebe o benefício.
Alexandre Cabral, economista

Valor não compra cesta básica

O valor do Auxílio Brasil, apesar de superior ao do Bolsa Família pago antes (R$ 187 em média), é insuficiente para a compra de uma cesta básica no Brasil. E a situação piorou nos últimos meses, com o avanço da inflação.

Conforme o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), em março, a cesta básica mais barata do Brasil, considerando 16 capitais, era a de Aracaju-SE, no valor de R$ 524,99.

Na prática, quem recebe o Auxílio Brasil de R$ 400 na capital de Sergipe ainda precisa de R$ 124,99 extras para comprar uma cesta básica. Em dezembro, quando o benefício começou, a necessidade de recursos extras era de R$ 78,05.

No caso de São Paulo, que possui o maior custo do país, a diferença entre os valores do Auxílio Brasil e da cesta básica é de R$ 361,19. Em dezembro, quando o Auxílio Brasil de R$ 400 foi lançado, esta diferença era de R$ 290,51.

Veja abaixo a diferença entre os valores em capitais selecionadas.

Cesta básica (março) x Auxílio Brasil

  • Aracaju: R$ 524,99 (cesta); R$ 400 (auxílio); R$ 124,99 (diferença)
  • Salvador: R$ 560,39 (cesta); R$ 400 (auxílio); R$ 160,39 (diferença)
  • Recife: R$ 561,57 (cesta); R$ 400 (auxílio); R$ 161,57 (diferença)
  • João Pessoa: R$ 567,84 (cesta); R$ 400 (auxílio); R$ 167,84 (diferença)
  • Porto Alegre: R$ 734,28 (cesta); R$ 400 (auxílio); R$ 334,28 (diferença)
  • Florianópolis: R$ 745,47 (cesta); R$ 400 (auxílio); R$ 345,47 (diferença)
  • Rio de Janeiro: R$ 750,71 (cesta); R$ 400 (auxílio); R$ 350,71 (diferença)
  • São Paulo: R$ 761,19 (cesta); R$ 400 (auxílio); R$ 361,19 (diferença)

Benefício de R$ 600

Na semana ada, deputados da oposição defenderam abertamente elevar o Auxílio Brasil para R$ 600. A defesa de um benefício maior foi feita durante a votação da MP (Medida Provisória) nº 1.076, que trata do valor de R$ 400.

O texto aprovado na Câmara manteve os R$ 400 originais. Na última quarta-feira (5), a MP foi apreciada pelo Senado e, novamente, o valor foi mantido.

Para Cabral, da Saint Paul Escola de Negócios, elevar o valor para R$ 600 representaria nova pressão sobre os preços das mercadorias. "No médio prazo, isso eleva o valor do dólar e a inflação. No longo prazo, a conta chega", alerta.

Qualquer que seja o valor, ele seria afetado pela inflação.