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Startup faz entregas em favelas do Rio onde o serviço normal não chega

Sócios da naPorta: Rodrigo Yanez, Sanderson Pajeú, Katrine Scomparin e Leonardo Medeiros - Divulgação/naPorta
Sócios da naPorta: Rodrigo Yanez, Sanderson Pajeú, Katrine Scomparin e Leonardo Medeiros Imagem: Divulgação/naPorta

Giuliana Saringer

Do UOL, em Porto Alegre

07/05/2022 04h00

Se nos grandes centros receber uma entrega é algo banal, em favelas, a realidade é bem diferente. A classificação como "região de risco" por instituições de entregas faz com que moradores de comunidades muitas vezes deixem de comprar pela internet por saberem que não vão receber suas compras.

Pensando em resolver esse problema, surgiu a naPorta, uma startup do setor de logística que garante que as entregas cheguem a regiões desassistidas pelos serviços convencionais. Sua atuação é em comunidades do Rio de Janeiro.

A naPorta foi uma das dez finalistas da competição de startups do South Summit Brasil, evento de inovação e tecnologia que aconteceu em Porto Alegre dos dias 4 a 6 de maio deste ano.

A ideia surgiu a partir da vivência de Sanderson Pajeú, de 28 anos, CEO da naPorta, que foi morador de uma comunidade na zona leste de São Paulo.

"Ao longo da vida profissional, acabei indo trabalhar com e-commerce como empreendedor e eu sentia que aquela dor de não receber entregas como morador de comunidade era algo latente no Brasil", afirma Pajeú.

A operação ainda está no começo: saiu do papel em abril do ano ado e foi regularizada como empresa em julho. Hoje são quatro sócios: Pajeú, Katrine Scomparin (CMO), Rodrigo Yanez (CFO) e Leonardo Medeiros (COO).

"A luta diária que temos é o preconceito que sentimos quando falamos da favela. Apesar de ser uma empresa, é uma empresa de impacto, então nós somos muito fiéis ao nosso propósito", afirma Pajeú.

Geração de empregos

A empresa realiza as entregas e gera empregos para moradores das comunidades. Todos os funcionários são moradores das comunidades: desde os líderes operacionais dos centros de apoio até os entregadores.

Quem tiver interesse em trabalhar como entregador pode preencher o formulário no site da empresa. O único requisito é ser MEI (microempreendedor individual).

Caso a pessoa tenha interesse, mas não tenha MEI aberto, a naPorta conta com um time parceiro que ajuda no processo de formalização para se tornar um entregador.

Um dos focos da empresa é que todos os elos do sistema tenham condições dignas de trabalho e ganhem bem. As entregas podem ser feitas a pé, de bicicleta ou moto, tudo depende da distância.

"A preocupação é ter uma operação em que todo mundo que está ali esteja ganhando e ganhando bem. Eu preciso ter uma demanda suficiente que gere renda para o empregador, para o líder operacional, e garantir que não seja só um bico", afirma Pajeú. Hoje são 16 entregadores ativos.

Como a entrega funciona

Quando um consumidor faz uma compra em uma empresa parceira da naPorta, ele paga o frete normalmente e não tem nenhum custo extra para que a entrega chegue até sua casa.

Espaço de coleta de entregas da naPorta - Divulgação/naPorta - Divulgação/naPorta
Espaço de coleta de entregas da naPorta
Imagem: Divulgação/naPorta

Funciona assim: o cliente faz a compra, a mercadoria vai até um ponto de apoio da empresa, em locais próximos às comunidades que ainda recebem mercadorias pelos meios convencionais. Outra opção é a naPorta retirar a mercadoria no centro de distribuição da empresa parceira.

A partir daí, o entregador da naPorta faz a entrega na residência do comprador.

"Hoje operamos com uma estrutura 100% dedicada à favela, formada por pessoas que moram na favela. Os entregadores conhecem todas as estruturas, ruas, becos e vielas para tornar a entrega possível", afirma Scomparin.

Alguns parceiros da naPorta são Renner, Casa e Vídeo e iFood.

Planos de expansão

A naPorta tem seis pontos de distribuição no Rio de Janeiro, e a meta é chegar a 22 até o final deste ano. No segundo semestre, a empresa pretende chegar a São Paulo, operando em Heliópolis e Brasilândia.

Hoje a naPorta faz cerca de 400 entregas por dia e projeta um número acima de 1.000 até o final do ano com os novos centros de apoio.

Por enquanto, a empresa não atua em favelas dominadas por milícias. A proposta é expandir para outros espaços que não são atendidos pelos serviços convencionais, como comunidades ribeirinhas.