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Daslu é arrematada por R$ 10 mi em leilão após caso de sonegação e falência

Fachada da antiga loja Daslu, em São Paulo - Reprodução
Fachada da antiga loja Daslu, em São Paulo Imagem: Reprodução

Marcela Lemos

Colaboração para o UOL, no Rio de Janeiro

07/06/2022 13h27

A Daslu, rede pioneira em varejo de luxo no Brasil, foi arrematada por R$ 10 milhões em um leilão realizado nesta terça-feira (7), após denúncias de sonegação de impostos levarem a empresa à falência em 2016.

O lance mínimo para levar a marca era de R$ 1,4 milhão. As ofertas online começaram a ser feitas ainda pela manhã. Às 13h, a casa de leilão Sodré Santoro abriu o pregão, e às 13h10 atingiu 32 ofertas, que chegaram ao valor final. O comprador ainda terá que desembolsar 5% de imposto para a leiloeira Sodré Santoro, responsável pelo certame.

A rede foi a primeira varejista a oferecer roupas e órios de grandes grifes internacionais no país, em uma época em que os produtos importados não eram tão facilmente encontrados por aqui.

O professor de Finanças do Ibmec-RJ, Haroldo Monteiro lembra que a rede "marcou uma época e abriu um mercado de luxo que trouxe conceitos e oportunidades de compra de várias marcas internacionais aqui no Brasil". No entanto, problemas de sonegação fiscal e dívidas com credores foram determinantes para a queda do templo de luxo brasileiro.

Sonegação fiscal

Pouco tempo depois da inauguração da Villa Daslu, em 2005 — um complexo de 20 mil metros quadrados para a venda dos artigos de luxo — a PF (Polícia Federal) deflagrou a Operação Narciso. As investigações apontaram que a Daslu praticava sonegação fiscal na importação e venda dos artigos importados.

De acordo com a PF, a empresa dizia ter comprado os produtos a preços muitos mais altos do que os declarados pelas importadoras. Com isso, pagava menos imposto.

Em 2009, Eliana Tranchesi, filha da fundadora da Daslu, foi presa e condenada a 94 anos de prisão, mas cumpriu a maior parte da pena em liberdade, o que permitiu que continuasse trabalhando.

Eliana - VALÉRIA GONÇALVEZ/AE - VALÉRIA GONÇALVEZ/AE
A empresária Eliana Tranchesi, em foto de 2005, quando era proprietária da loja Daslu
Imagem: VALÉRIA GONÇALVEZ/AE

Em 2011, a rede ou por um leilão judicial e acabou vendida por R$ 65 milhões para a Laep Investments, do empresário Marcus Elias, que controlava a Parmalat. A maior parte do valor arrecadado serviu para honrar dívidas com credores.

No mesmo ano, a marca abriu a principal loja do Shopping JK Iguatemi, em São Paulo.

Em 2012, Tranchesi morreu em decorrência de um câncer no pulmão. Em 2016, a loja do JK Iguatemi recebeu ordem de despejo. No mesmo ano, a Daslu teve a falência decretada pela Justiça.

Leilão

Daslu - Reprodução - Reprodução
Leilão da Daslu: marca é arrematada por R$ 10 milhões
Imagem: Reprodução

O leilão serve para pagar as dívidas do processo de falência, e foi determinado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Quem comprar a empresa terá o direito de uso de outras marcas do grupo como Villa Daslu, Daslu Village e Terraço Daslu.

A organizadora Sodré Santoro, que vai conduzir o certame, aceitará lances até de forma online. Se não tivesse nenhum interessado até o dia 11, o valor oferecido poderia cair até 50% na segunda rodada e, na terceira, o ofertante com melhor proposta levaria os ativos da marca. Mas não foi o que aconteceu. Havia interessados desde antes da abertura do pregão, e os lances eram sobrepostos minuto a minuto, até chegar à marca de R$ 10 milhões.

Monteiro avalia a proposta como interessante desde que bem analisada.

"O mais importante é que quem vai comprar vai ter o trabalho de resgatar a marca, que deve ser bem trabalhada. Aquele mesmo modelo da Daslu, distribuidora de grandes marcas internacionais, não sei se faria tanto sucesso hoje em dia. Talvez faça mais sentido arrematar e trabalhar em lançamentos próprios e para um público selecionado", avalia.

História da Daslu

Nascida em 1958, sob o comando de Lucia Piva de Albuquerque e Lourdes Aranha dos Santos, a marca viveu seu ápice a partir dos anos 2000, sob a gestão de Eliana Tranchesi, filha de Lucia.

A loja ou de uma boutique que funcionava em uma casa na Vila Nova Conceição, área nobre da capital paulista, para se tornar, em 2005, a Villa Daslu, que ocupou uma área de quase 20 mil metros quadrados, na Vila Olímpia, com investimentos de R$ 200 milhões.

A rede chegou a faturar R$ 1 bilhão por ano.

Entre as clientes famosas estava a apresentadora Hebe Camargo (1929 - 2012),e entre as vendedoras, jovens como Sophia Alckmin, filha do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, e Ana Carolina Magalhães, neta de Antônio Carlos Magalhães (1927-2007), ex-governador da Bahia.

A rede ficou conhecida como um templo do luxo e a meca de estilistas. Nesta época, já vendia também produtos próprios.