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Todos a Bordo

REPORTAGEM

Em 5 anos, empresas aéreas faturaram R$ 3 bilhões com cobrança por bagagem

Volta da gratuidade no despacho de bagagens foi aprovado na Câmara. Texto vai ao Senado agora - Getty Images
Volta da gratuidade no despacho de bagagens foi aprovado na Câmara. Texto vai ao Senado agora Imagem: Getty Images

Alexandre Saconi

Colaboração para o UOL, em São Paulo

29/04/2022 04h00

Desde que foi liberada a cobrança pelo despacho de bagagens no Brasil, em 2017, as companhias aéreas já faturaram cerca de R$ 3 bilhões com o serviço. Esse valor vinha crescendo ano a ano, mas o ciclo de altas foi interrompido pela pandemia do coronavírus e a redução na atividade aéreas mundo afora.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta semana uma emenda a uma medida provisória que retoma a gratuidade no envio de malas. O envio voltaria a ser grátis para uma bagagem de até 23 quilos em voos nacionais e de até 30 quilos em voos internacionais. A nova regra ainda será analisada pelo Senado antes de ser enviada para a sanção ou veto do presidente Jair Bolsonaro.

O levantamento, feito pelo UOL com dados enviados pelas companhias aéreas à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), revela que, nos cinco anos em que a medida está em vigor, ela chegou a representar uma das principais rendas auxiliares das empresas, que são aquelas que não estão ligadas diretamente à venda do bilhete aéreo.

Veja o quanto as maiores empresa nacionais faturaram com cobranças referente a bagagens em voos regulares nos últimos anos:

  • 2017 (a partir do segundo semestre): R$ 293,9 milhões
  • 2018: R$ 754,9 milhões
  • 2019: R$ 959,7 milhões
  • 2020: R$ 520,1 milhões
  • 2021 (até o terceiro trimestre): R$ 453,9 milhões
  • Total: R$ 2,982 bilhões

A cobrança pelo despacho de bagagem só começou a ser feita de fato a partir de junho de 2017, já que a medida foi suspensa por ordem judicial durante o primeiro semestre daquele ano. Nesses valores, também estão incluídos aqueles com o excesso de peso das malas, que já eram cobrados normalmente antes da aprovação da medida.

Em 2016, por exemplo, as quatro maiores companhias aéreas do país cobraram R$ 73,6 milhões relativos ao excesso de bagagem dos ageiros, valores bem inferiores aos dos anos seguintes.

Receitas auxiliares são 21,5% do ganho de aéreas

As receitas das aéreas com itens que não são especificamente os bilhetes aéreos representaram 21,5% dos ganhos das companhias em 2020. Entre essas receitas, estão ganhos com os seguintes serviços:

  • Transporte de carga e mala postal (correspondências e outras encomendas)
  • Penalidades (como taxas de não comparecimento e remarcação)
  • Despacho de bagagem
  • Marcação de assentos
  • Serviço de bordo

Apenas em 2021, esses serviços e outras receitas auxiliares representaram um reforço de R$ 4,2 bilhões nos caixas das três maiores empresas do país (Azul, Gol e Latam Brasil). Naquele ano, a receita total com transporte aéreo nessas companhias foi de aproximadamente R$ 19,5 bilhões, sendo que R$ 15,3 bilhões foram relativos à venda de bilhetes aéreos.

Nos Estados Unidos, por exemplo, as empresas Spirit e Allegiant têm 47% e 46,5% de suas vendas compostas por receitas auxiliares, respectivamente.

Quanto à cobrança de bagagem, esse é um dos principais filões de receitas extras das companhias. De acordo com um estudo da consultoria IdeaWorksCompany, em parceria com a empresa de tecnologia CarTrawler, durante o ano de 2021, as 20 maiores empresas aéreas do mundo lucraram US$ 20,9 bilhões (R$ 103,8 bilhões) apenas com esse tipo de receita.

Esse montante representou uma fatia de 4,6% do faturamento das companhias. Em 2019, o valor chegou a US$ 32,9 bilhões (R$ 163,4 bilhões), 3,7% da receita das aéreas.

Veja a seguir a nota da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas):

"Sobre a matéria publicada hoje (29) com o título 'Em 5 anos, empresas aéreas faturaram R$ 3 bilhões com cobrança por bagagem', do blog Todos a Bordo, do UOL, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) esclarece que esse total corresponde à receita bruta e não leva em conta os custos das companhias relacionados à prestação do serviço de transporte aéreo. Além disso, é importante destacar que a quantia se refere a um período de cinco anos e também considera dados de todas as companhias aéreas, incluindo a AVIANCA, que deixou de operar em meados de 2019. É importante lembrar que de 2017, quando foi implementada a Resolução 400 da ANAC que regulamentou a cobrança de franquia pelo despacho de bagagens, até abril de 2022 a cotação do dólar em relação ao real acumula alta de 64%: a moeda norte-americana indexa mais de 50% dos custos do setor. A ABEAR destaca, ainda, que as receitas auxiliares não têm sido suficientes para evitar perdas bilionárias no setor: de 2016 ao terceiro trimestre de 2021, o prejuízo acumulado das companhias aéreas brasileiras foi de R$ 37,4 bilhões."