Tabelas facilitam istração dos custos

Cada setor tem contas específicas para lançar na tabela de custos. Ainda assim, é possível separá-los em duas grandes categorias: variáveis e fixos. Na primeira, agrupam-se os gastos que mudam conforme o volume produzido, como a matéria-prima e impostos sobre as vendas. No segundo grupo, são reunidas as contas que se mantêm constantes, independentemente da quantidade fabricada ou comercializada.

Indústria

Dentro dos custos variáveis, o pequeno industrial deve lançar os gastos de produção, como matérias-primas, embalagens e etiquetas – tudo aquilo que chega ao cliente. Nesse mesmo conjunto, mas na conta de insumos, deve discriminar quanto gasta com materiais usados na fabricação e que não acompanham o produto, como moldes e lixas. A soma dos custos variáveis e fixos é igual ao gasto total de produção. 

 Comércio

O comerciante, para compor seu custo variável, precisa listar todos os gastos com a compra de mercadorias, que serão revendidas. No comércio, a soma dos custos fixos com o valor gasto nas compras dos produtos forma o custo total da mercadoria.

Serviço

Já o prestador de serviços vai computar, nos custos variáveis, o gasto com as matérias-primas e insumos empregados na realização do mesmo, em contas separadas. O valor total de execução é equivalente aos custos fixos somadas ao de realização.

Uma massagista, por exemplo, vai contabilizar os cremes como matéria-prima, pois eles seguem com o cliente. As luvas e o papel que coloca sobre a mesa de massagem devem ser lançados como insumos ou materiais.

No setor terciário, o custo com mão de obra é variável se ela for terceirizada e é fixo se o serviço for executado por funcionários.

Já quando é o próprio dono quem executa o serviço, o pró-labore – salário que o proprietário estipula para si próprio, por gerir a empresa – vai englobar tanto a remuneração por ele estar executando serviço, quanto a gestão do negócio.

Além do pró-labore, ainda nos custos fixos, inclui-se, para os três setores, os gastos com aluguel, encargos, água, luz, internet e telefone. 

O empreendedor deve também lançar, todos os meses, nos gastos fixos, uma provisão para despesas esporádicas. Assim ele guarda uma quantia para manutenção e reparos, publicidade, 13º salário, seguros. Quando precisar dispor daquele recurso, não irá desequilibrar suas contas, pois vai ter uma reserva.