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Com juro menor, você terá que poupar pelo dobro do tempo para se aposentar

Téo Takar

Do UOL, em São Paulo

16/08/2019 04h00

Resumo da notícia

  • Tempo para juntar R$ 1 milhão e garantir aposentadoria pulou de 26 para 55 anos, se aplicar a mesma quantia
  • Isso acontece porque os juros reais caíram bastante em 3 anos, o que afeta o retorno da renda fixa
  • O juro real é taxa que faz o seu dinheiro crescer de verdade, acima da inflação, ao longo dos anos
  • Esse juro no Brasil era da ordem de 5% ao ano em 2016, mas cairá para apenas 0,8% ao ano até o fim de 2019
  • Uma alternativa para aumentar a rentabilidade é aplicar em produtos de renda variável, como fundos de ações, mas o risco é maior

Se você estava acostumado a obter ganho de 1% ao mês em seus investimentos de renda fixa, já notou que essa realidade mudou drasticamente nos últimos dois anos devido à queda da taxa básica de juros, a Selic.

O que talvez você ainda não tenha percebido é que precisará acumular dinheiro pelo dobro do tempo para atingir o mesmo objetivo financeiro, ou aumentar o valor da aplicação, caso continue investindo apenas em produtos conservadores, como CDBs, fundos DI ou o Tesouro Selic.

Uma simulação feita pela empresa de planejamento financeiro Fiduc mostra que, em 2016, uma pessoa precisava juntar dinheiro por 26 anos para atingir seu primeiro milhão de reais. A estratégia previa um investimento inicial de R$ 100 mil e aplicações mensais de R$ 1.000.

Hoje, para alcançar R$ 1 milhão utilizando a mesma estratégia de investimento, ou seja, sem aumentar o aporte inicial ou as aplicações mensais, você terá que acumular dinheiro por 55 anos.

Juro real é o que faz dinheiro render de verdade

A explicação para esse salto no tempo necessário para alcançar o objetivo financeiro está no juro real. Trata-se da taxa que faz o seu dinheiro crescer de verdade, acima da inflação, ao longo dos anos.

Quando o banco informa que um determinado investimento paga juros de 6% ao ano, esse número corresponde à taxa nominal. Para se chegar ao juro real, é necessário descontar a inflação, os impostos e outras despesas embutidas. Aprenda aqui como calcular o juro real de suas aplicações.

Em 2016, o juro real no Brasil era da ordem de 5% ao ano. Até o fim deste ano, o juro real de um investimento que renda o equivalente a 100% do CDI será de apenas 0,8% ao ano, pelas contas da Fiduc.

Você não leu errado. Essa taxa de 0,8% é ao ano mesmo. Isso corresponde a um ganho de apenas 0,07% ao mês. Em outras palavras, a cada R$ 100 investidos, você receberá apenas sete centavos mensais, já descontados os impostos e a inflação.

"Como a tendência para os juros é de queda, são grandes as chances de que essa taxa seja insuficiente para alcançar objetivos de longo prazo, especialmente a aposentadoria", disse Valter Police, diretor de planejamento financeiro da Fiduc.

O estudo feito pela instituição assume que a Selic voltará a cair nos próximos meses e deverá encerrar 2019 em 5,5% ao ano. No mês ado, o Banco Central cortou a taxa básica de 6,5% para 6% ao ano.

Desta forma, uma aplicação que renda 100% do CDI pagará uma taxa nominal de 5,45%, resultando em uma taxa real e líquida de apenas 0,8% ao ano. A projeção considera uma inflação (IPCA) para este ano de 3,8%, com base no Boletim Focus do Banco Central. O estudo também considera a menor alíquota de Imposto de Renda possível, de 15% sobre o rendimento, válida para aplicações mantidas por no mínimo dois anos.

Mudança drástica em apenas três anos

O cenário para os investimentos de renda fixa em 2016 era completamente diferente do atual. Com a Selic em 14,25% ao ano, era fácil encontrar aplicações que pagavam juro nominal de mais de 1% ao mês. A inflação naquele ano também era mais alta, de 6,29%. Mesmo assim, o juro real superou os 5% ao ano.

O cenário de juro real alto se repetiu em 2017, apesar de o Banco Central ter iniciado os cortes da Selic em outubro de 2016. A queda mais expressiva no juro real foi notada em 2018, quando a Selic atingiu o piso de 6,5% ao ano, que vigorou até o mês ado.

Juro baixo veio para ficar, diz especialista

Police avalia que a tendência de juros baixos no Brasil veio para ficar. "Se você olhar o gráfico, vai perceber que essa queda vem ocorrendo desde o início dos anos 2000. Apenas na época do impeachment [da ex-presidente Dilma Rousseff], em 2015, é que o gráfico fez uma 'corcova'. Depois disso, a Selic voltou a cair com força."

O movimento de redução dos juros não é exclusividade do Brasil. O especialista lembra que, desde a crise financeira mundial, em 2008, os principais países adotaram políticas monetárias de estímulo, ou seja, cortaram os juros para acelerar o processo de recuperação de suas economias.

"O Brasil sempre teve um histórico fora do padrão, de juro bem mais alto do que o resto do mundo. Estamos começando a mudar essa história e ter uma taxa compatível com outros países em desenvolvimento."

Renda variável é caminho para ganho maior

De acordo com o especialista, o investidor que quiser obter ganhos maiores e, consequentemente, alcançar seus objetivos financeiros mais rapidamente, terá que buscar aplicações de renda variável, como fundos de ações e multimercados, que apresentam maior risco.

"É importante entender o que é o conceito de risco. Não significa que você pode perder tudo de uma hora para outra. Significa que seu investimento terá maior volatilidade em troca de um ganho maior. O rendimento vai oscilar mais ao longo do tempo. Será preciso ter paciência para não sacar na hora errada. Tem que focar no longo prazo", afirmou.

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