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Saiba como é produzido o gaúcho Faces, o vinho oficial da Copa

Flávio Ilha

Do UOL, em Bento Gonçalves (RS)

15/05/2013 06h00

No fim deste mês, o país vai conhecer o sabor do vinho brasileiro escolhido para ser o oficial da Fifa na Copa do Mundo de 2014.

Guardada a sete chaves pela vinícola Lídio Carraro, instalada há 15 anos no Vale dos Vinhedos (RS), a bebida será um produto contendo as principais uvas produzidas no Estado, com destaque para Merlot e Cabernet Sauvignon, mas também para Tannat, Tempranillo, Teroldego e Nebbiolo.

Anunciado como vencedor de uma disputa que envolveu gigantes do setor vinícola em escala mundial em março, o Faces ostentará o selo de vinho licenciado oficial da Copa do Mundo Fifa 2014. A versão mais simples terá preço sugerido de R$ 29,90. 

A diretora de marketing da empresa, Patrícia Carraro, diz que a composição final de uvas ainda não está definida porque a vinícola quer valorizar a diversidade brasileira em termos de produção de uvas e de vinhos.

"Vamos mostrar o que de melhor o Brasil produz numa única garrafa do Faces", diz a executiva. O vinho terá quatro versões: branco, à base de Chardonnay, tinto básico, rosé e um tinto especial, com lançamento previsto para o segundo semestre, batizado de Gran Faces.

O primeiro rótulo ainda está ando por provas de degustação para definir o percentual exato das uvas. Para garantir essa diversidade, pela primeira vez a vinícola selecionará também uvas de outras propriedades.

O UOL acompanhou um dia da produção na Lídio Carraro, em Bento Gonçalves (RS). Segundo a empresa, o vinho da Copa será o primeiro no Brasil a incluir na sua composição uma uva inédita no país, a Petit Verdot, cepa que pertence às clássicas Bordeaux e que é muito usada para dar estrutura e cor à bebida.

"Vamos oferecer um vinho com bastante intensidade", afirma Patrícia Carraro. Também será comercializada uma edição do premiado Tannat da vinícola, "muito limitada", para a Copa do Mundo.

Produtores já fizeram o vinho dos jogos Pan-Americanos

Em 2007, cinco rótulos da Lídio Carraro foram escolhidos como bebida oficial dos jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro. Em 2010, mais uma vez a vinícola foi escolhida para representar o vinho brasileiro no 30º aniversário da Stock Car –durante toda a temporada, as comemorações de podium foram feitas com espumantes da marca.

A diretora de marketing diz que nos dois últimos anos o site da Jancis Robinson, uma das maiores autoridades de vinhos no mundo, concedeu à Lidio Carraro a maior pontuação já dada a um vinho brasileiro.

No ano ado, o site americano Snooth elegeu o Lidio Carraro Grande Vindima Tannat 2008 como vinho do ano em escala global.

Produção de vinho começa com análise do solo

A produção de um vinho começa com uma análise do solo, indispensável para saber a potencialidade de cada terreno, assim como as características de clima, insolação, ventos e umidade.

Uvas vinícolas produzem melhor em climas secos e frios, com sol a pino e chuva uniforme.

As variedades de uva e o solo formam juntos o que é o chamado "terroir" da bebida. Patrícia explica que se trata de um quebra-cabeças: escolher a melhor uva para o melhor solo e, depois, garantir uma fruta adequada ao objetivo de cada vinho, tanto em termos de qualidade quanto de preço.

Rastreadas por GPS, as vindimas são monitoradas uma a uma para direcionar a produção. Quanto menos frutas produz uma planta, mais concentrada ela fica, e mais qualidade ganha o vinho que sairá dali.

Normalmente uma planta rende 2,8 quilos por safra, o que dá até duas garrafas de vinho. As melhores plantas produzem no máximo 1,5 quilo de uva ou uma garrafa da bebida.

Depois da colheita manual e do esmagamento da uva, o líquido resultante do processo é colocado em tanques de aço climatizados por um período entre 12 a 18 meses.

É a fermentação e envelhecimento da bebida, processos marcados também por quatro a seis transferências –o vinho é mudado de tanque para que sofra um processo natural de decantação, com o material sólido ficando depositado entre uma troca e outra.

O armazenamento em tanques a por quatro etapas: a primeira fermentação, seguida de uma nova prensagem da bebida, a fermentação malolática –que reduz a acidez do vinho– e o envelhecimento, quando a bebida "descansa".

Tanques de aço tomaram lugar de barricas de madeira

Os tanques de aço –com temperaturas entre 8ºC e 10ºC para os vinhos brancos e 16°C a 18°C para os tintos– garantem mais personalidade aos vinhos, segundo Patrícia Carraro.

"A madeira, principalmente o carvalho, se sobrepõe ao sabor da uva e muitas vezes é usada para mascarar defeitos. Foi uma tendência em determinada época, mas nós queremos nos distinguir pela qualidade da produção e não pelo estilo. E, com isso, somos forçados também a ter uma uva de alta qualidade", declara.

Só depois desse processo é que a bebida vai para as garrafas, num processo mecanizado de alta tecnologia. A Lídio Carraro produziu 350 mil garrafas em 2012. São números pequenos, comparados à gigante e vizinha Miolo, que engarrafa mais de 15 milhões de unidades por ano.

As garrafas descansam nas caves de seis meses (caso do branco Chrardonnay) a dois anos, no mínimo. Mas alguns rótulos da Lídio Carraro são envelhecidos por até cinco anos.

A meta da vinícola, segundo o diretor comercial, Juliano Carraro, é chegar a 1,2 milhão de garrafas em um prazo de oito a dez anos.

"O Faces deve ocupar 35% das vendas da empresa em 2013, estimada em 400 mil unidades", anuncia. Isso significa cerca de 140 mil unidades dos vinhos licenciados. A meta para 2014, na Copa do Mundo, é de 300 mil garrafas.