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Botas de arraia e avestruz para caubói elevam vendas de empresa em 35%

Larissa Coldibeli

Do UOL, em São Paulo

11/07/2013 06h00

A empresa familiar Agabê, de Franca (400 km ao norte de São Paulo), viu suas vendas crescerem 35% em 2012 na comparação com o ano anterior ao apostar em botas de couro exótico para profissionais de rodeios, vaquejadas, provas de boi no laço e a cavalo. Para 2013, a expectativa é crescer 9%.

Além do couro tradicional de boi, a empresa usa nessa linha country materiais diferentes: arraia, avestruz, búfalo, cobra e jacaré. Os preços para o consumidor final variam de R$ 190, para uma bota infantil tradicional, a R$ 3.000, por um par feito de couro de arraia.

Tanto a companhia como seus fornecedores, segundo Marcello Betarello, diretor da Agabê, possuem licença do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) para produzir as botas. 

Betarello conta que os couros são extraídos de animais de criatórios –local onde se cria um bicho para abate– nacionais e internacionais. "Importamos couro de avestruz, arraia e cobra porque desconhecemos criatórios no Brasil", diz.

A empresa participa da Francal, feira de calçados e órios que é realizada até o dia 12 de julho no Anhembi, em São Paulo. O evento reúne cerca de mil empresas, responsáveis por 3.000 marcas de produtos,  e recebe 60 mil visitantes, em média, a cada edição.

As botas da linha profissional são feitas de maneira diferente, com solas e costuras duplas para dar mais resistência, segundo Betarello. Além disso, os calçados têm características específicas para cada tipo de competição.

“Nas provas de montaria em cavalos, a espora vai presa no salto, então ele precisa ser reto. Para a vaquejada, a característica é o salto maior e anguloso. Para montar em um boi no rodeio, tem que sobrar um pouco de sola, para que a espora fique presa e apoiada por cima do salto. É onde o peão usa para apoio e segurança”, diz Betarello.

Betarello não revela o faturamento, mas diz que a empresa fabrica 890 pares por dia apenas da linha country. Outros 2.000 pares de calçados casuais, como mocassim, sapatênis, produtos femininos e infantis, são feitos diariamente nas duas unidades de produção da empresa.

A Agabê possui representantes comerciais em todo o Brasil e está presente em 2.300 pontos de vendas no País.

Para ajudar a emplacar a linha de botas profissionais, a empresa fez parceria com a Professional Bull Riders, entidade norte-americana que promove rodeios internacionais e com a Festa do Peão de Barretos.

Também possui produtos licenciados de artistas como Chitãozinho e Xororó, Fernando e Sorocaba, João Neto e Frederico e Thaeme e Thiago.

Por atuar num nicho específico, Betarello diz que a concorrência dos produtos chineses não atrapalha muito. “O volume desse mercado não é tão grande e a logística é complicada, por isso, não vale a pena para eles”, afirma.

Iroá Nogueira Lima Arantes, gerente do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa) em Franca, diz que encontrar um nicho de atuação ou outra maneira de se diferenciar, como um design mais elaborado ou um estilo específico de calçado, são maneiras de driblar a concorrência e estabelecer um preço que dê boa margem de lucro.

Uso do couro divide opiniões

Para a presidente da Anda (Agência de Notícias de Direitos Animais), Silvana Andrade, o processo de extração de pele de um animal é cruel e desnecessário. "Temos produtos substitutivos ao couro e à pele do animal. São opções bonitas e de fácil manutenção que poderiam evitar a crueldade", diz.

Andrade defende que, mesmo quando se fala em abate humanitário –processo que visa garantir o bem-estar dos animais desde a criação até o abate–, ao extrair a pele de um animal predomina a crueldade contra ele.

"Não há método que amenize a maldade que é criar um animal para abater. Mesmo quando se cuida bem dele estão visando que sua carne ficará mais saborosa ou sua pele mais macia. Isso é muito cruel", declara.

Andrade lembra que muitos estilistas famosos como Stella McCartney, filha do ex-Beatles Paul McCartney, criam peças sem o uso de nenhuma pele ou derivado animal. Marcas como Reebok e Puma já criaram linhas com couro sintético.

"Vai chegar um dia em que usar couro será cafona. É possível ficar bonita e ter a ética de saber que sua roupa ou calçado não exigiu o sacrifício de nenhum animal."

Para o presidente da Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados), Heitor Klein, o couro é tradicional e culturalmente o material básico para a fabricação de sapatos.

"É a cultura da população. Hoje em dia existem materiais sintéticos com as mesmas condições que o couro oriundo da pele do animal, mas a maior procura continua sendo por artigos feitos com o couro animal", diz.

Sobre o uso de couro exótico na fabricação de calçados, Klein afirma que todas as empresas que atuam no setor usam peles certificadas – com autorização do Ibama– para não ameaçar nenhum animal.

Serviço

Francal 2013 – 45ª Feira Internacional da Moda em Calçados e órios
Data: 9 a 12 de julho
Horário: 10h às 20h (dia 12, das 10h às 17h)
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi – São Paulo
Endereço: Avenida Olavo Fontoura, 1.209 - Santana - São Paulo - SP
Site: www.feirafrancal.com.br
Grátis para profissionais do setor