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Apesar de recorde, queda do PIB no Brasil foi semelhante à de países ricos

28.abr.2020 - Estátua da "Fearless Girl", em Nova York (EUA), usa máscara para se "proteger" do novo coronavírus - Rob Kim/Getty Images
28.abr.2020 - Estátua da 'Fearless Girl', em Nova York (EUA), usa máscara para se 'proteger' do novo coronavírus Imagem: Rob Kim/Getty Images

Ricardo Marchesan e Filipe Andretta

Do UOL, em São Paulo

01/09/2020 15h22Atualizada em 01/09/2020 16h07

Embora a economia brasileira tenha despencado 9,7% no segundo trimestre, a comparação com o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) de outros países mostra que a situação não está entre as piores.

Dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) mostram que a crise econômica do Brasil foi muito parecida com a média do "clube dos países ricos", que foi de -9,8% em relação ao primeiro trimestre. A principal exceção no cenário internacional foi a China, que enfrentou a covid-19 primeiro e agora se recupera do tombo do início do ano.

Nesta terça-feira, o Ministério da Economia destacou que "a queda do PIB no Brasil foi menor do que em outros países, inclusive quando comparado a alguns países emergentes (Chile, México e Índia)". O ministro Paulo Guedes foi além: afirmou que o resultado é "um som distante", reflexo da pandemia do coronavírus e que a economia brasileira já está em recuperação em formato de V (queda brusca e recuperação acelerada).

Na opinião de Simone Pasianotto economista-chefe da Reag Investimentos, o recorde negativo na variação trimestral do PIB não pode ser comemorado, mas é um resultado aceitável se colocado em perspectiva com a crise global. "Nosso isolamento social foi mais brando e estamos pagando por isso em questão de saúde, mas a economia foi menos afetada", disse.

A covid-19, doença causada pelo coronavírus, já deixou mais de 121 mil mortos e infectou mais de 3,9 milhões no Brasil.

Claudio Considera, Pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), afirma que o Brasil, assim como quase todos os países, sofreu principalmente pela queda no consumo de serviços —que é o grande motor da economia.

O economista questiona, porém, a capacidade de o Brasil se recuperar rapidamente sem recursos para investimentos públicos e sem o avanço de reformas econômicas.

China

O país foi o local de origem do novo coronavírus e, consequentemente, primeiro afetado pelo surto. Por isso, iniciou a paralisação de atividades mais cedo, já em janeiro, o que levou a economia a um tombo histórico de 6,8% dos três primeiros meses do ano.

Após ter sucesso em controlar o avanço da doença, a China se recuperou no segundo trimestre, crescendo 3,2% na comparação anual e 11,5% em relação ao trimestre anterior. Com isso, fechou o primeiro semestre com queda de 1,6% no PIB, em relação aos seis primeiros meses de 2019.

Ainda assim, o crescimento do PIB chinês é um dos menores do país nas últimas décadas.

"A China já voltou a produzir bens industriais e está importando muito minério de ferro, petróleo e outras commodities", afirma Considera. Para o economista, a China se beneficiou de uma parada brusca logo no início da pandemia, o que foi mais fácil de se executar em um país de governo autoritário.

Estados Unidos

De acordo com os dados oficiais, a economia do país teve uma queda de 31,7% no segundo trimestre, segundo taxa anualizada, a maior contratação econômica já registrada. Essa forma de divulgação do PIB nos EUA projeta a queda ou alta do PIB para o ano todo. Ela é diferente da adotada pela maioria dos países, incluindo o Brasil, que compara trimestres.

Na comparação por trimestres, como a nossa forma de cálculo, a economia dos EUA caiu 9,14% no segundo trimestre, em relação ao mesmo período de 2019, e 9,09% na comparação com o primeiro primeiro trimestre deste ano, segundo a OCDE.

Assim como o Brasil, os EUA são um dos países mais afetados pela pandemia, com mais de 183,6 mil mortos e 6,1 milhões de infectados.

Por lá, muitos estados adotaram medidas de confinamento no final de março. Naquele mês o Congresso norte-americano aprovou o maior pacote de estímulo da história do país, de mais de US$ 2 trilhões (R$ 10,74 trilhões).

Alemanha

A maior economia europeia registrou um tombo de 9,7% em seu PIB na comparação com o primeiro trimestre, e de 11,3% em relação ao mesmo período do ano ado. A queda é a maior já registrada desde que o indicador começou a ser medido, em 1970.

Em março, o governo alemão anunciou um pacote de estímulo de cerca de 750 bilhões de euros (R$ 4,025 trilhões) para combater os impactos imediatos da pandemia na economia.

Itália e Espanha

Dois dos países mais afetados pela pandemia de coronavírus na Europa, Itália e Espanha adotaram medidas severas de restrição para combater o avanço da doença.

Na Espanha, o segundo trimestre foi marcado pelo confinamento rígido em abril, acentuado por duas semanas de paralisação de todas as atividades não essenciais. A economia do país teve uma queda de 18,5% em relação ao trimestre anterior e de 22,1% na comparação anual.

O PIB italiano sofreu um recuo histórico de 12,4% no segundo trimestre, ante o primeiro, e de 17,3% na comparação anual. A economia italiana não enfrentava uma situação tão grave desde a Segunda Guerra Mundial.

O governo italiano foi o primeiro a impor medidas estritas de confinamento na Europa, em março, paralisando boa parte de sua atividade econômica.

Reino Unido

O Reino Unido também registrou a pior recessão de sua história, com queda de 20,4% no trimestre e de 21,7% a comparação anual.

De acordo com os números publicados pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês), a economia britânica vive a pior recessão desde o início dos cálculos oficiais trimestrais, em 1955.

O ONS destaca que o mês de abril, quando a população do país estava totalmente confinada e a atividade econômica foi paralisada, foi especialmente difícil.

O impacto da pandemia e a paralisação das atividades foram suavizadas pelas medidas governamentais sem precedentes e bilhões de libras injetadas pelo Estado por meio de empréstimos ou subsídios ao emprego, assim como pelo Banco da Inglaterra, com a recompra de ativos ou taxas de juros praticamente nulas.

México

A segunda maior economia da América Latina, depois do Brasil, caiu 17,3% em comparação ao primeiro trimestre, a maior queda já registrada. Na comparação anual, o recuo foi de 18,9%.

A economia mexicana se encontra estacionada desde o final de março, por causa das restrições impostas pela quarentena, o que aprofundou a crise econômica que o país já vinha arrastando.

Chile

O PIB do Chile registrou queda de 13,22% no segundo trimestre, na comparação com igual período do ano ado, e de 13,68% em relação ao mesmo período de 2019, de acordo com dados da OCDE.

A pandemia surpreendeu o Chile em plena recuperação após os efeitos dos grandes protestos sociais que eclodiram em outubro de 2019 e que paralisaram grande parte do comércio, levando a economia local a cair 2,1% no último trimestre de 2019.

O primeiro caso de coronavírus no país foi relatado em 3 de março, mas o governo adotou medidas restritivas não tão severas a princípio, com quarentenas seletivas. Alguns setores da economia chilena —especialmente mineração de cobre, metal do qual o Chile é o maior produtor do mundo- continuaram funcionando.

No entanto, com o aumento de infecções e mortes, em 15 de maio o governo impôs a quarentena geral na capital, Santiago.

*Com agências