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Com Temer e Bolsonaro, banco público empresta menos, e privado lidera alta

Antonio Temóteo

Do UOL, em Brasília

15/05/2021 04h00

Os bancos privados lideram o crescimento dos empréstimos no país desde 2017, enquanto os bancos públicos comerciais, sem levar em conta os de desenvolvimento (como BNDES), tiveram queda em sua oferta de crédito entre 2016 e 2019, nos governos Temer e Bolsonaro. Nos últimos cinco anos, os bancos públicos só tiveram alta no volume de empréstimos em 2020, ano da pandemia, mas ainda foi bem menor que os privados (12,1% x 20,5% de crescimento). Os dados são do Banco Central (BC).

Em 2019, por exemplo, os bancos privados aumentaram a concessão de empréstimos em 15,3%, enquanto os públicos cortaram em 0,5%. Especialistas afirmam que o encolhimento dos bancos governamentais coincide com a mudança da política econômica do país, que começou na gestão Michel Temer (PMDB) e foi aprofundada com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Em 2015, o saldo total de empréstimos foi de R$ 3,2 trilhões. Desse total, R$ 1,8 trilhão correspondia aos bancos públicos e R$ 1,4 trilhão aos privados. Em 2020, dos R$ 4 trilhões do volume de crédito, os privados somaram R$ 2,2 trilhões, um aumento de 56%, e os públicos mantiveram os mesmos R$ 1,8 trilhão.

Procurado, Temer afirmou que não se manifestaria sobre o assunto. O Ministério da Economia declarou que o esforço de desregulamentação e de inovações no mercado financeiro, com melhora nas regras para concessão de garantias nas operações de crédito, possibilitou que os bancos privados pudessem sustentar a retomada da economia.

Compare a variação percentual de empréstimos em bancos públicos e no gráfico a seguir:

Nos governos petistas, os bancos públicos eram estimulados a conceder empréstimos para impulsionar o crescimento econômico e receberam muito dinheiro da União para fazer isso.

Os economistas que assessoravam os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff acreditavam que o estímulo ao consumo geraria riquezas para o país.

Empréstimos de bancos públicos caíram com aumento dos calotes

Desde 2012, com o aval do governo, os bancos públicos adotaram a política de reduzir os juros dos empréstimos para forçar o setor privado a reduzir as taxas.

A estratégia garantiu ao Banco do Brasil e à Caixa as posições de primeiro e segundo maiores bancos no mercado de crédito.

Entretanto, essa política levou ao aumento dos calotes, obrigou os bancos públicos a reduzir a oferta de crédito e aumentar as taxas cobradas a partir de 2015.

Após Dilma, bancos públicos devolveram dinheiro à União

O economista Luis Miguel Santacreu, analista do setor bancário da agência de classificação de risco Austin Rating, declarou que após o impeachment de Dilma Rousseff, os bancos públicos iniciaram a devolução dos aportes de capital feitos pela União. Segundo ele, esse processo levou a uma redução na oferta de crédito.

Os bancos públicos foram turbinados para crescer e ofertar mais crédito durante os governos do PT. Eles estavam muito alavancados e precisaram devolver dinheiro para o governo. Mas essa realidade mudou a partir de 2020, com a pandemia. Os bancos públicos voltaram a emprestar mais com o empoçamento do crédito no início da pandemia [os bancos privados não estavam liberando dinheiro].
Luis Miguel Santacreu

Por outro lado, os bancos privados reforçaram a oferta de crédito com garantias para empresas e para as famílias.

Com isso, cresceram na oferta de empréstimos como o consignado, com desconto em folha, e aumentaram a atuação no crédito imobiliário e agrícola, liderados por Caixa e Banco do Brasil respectivamente.

Fundamental é ter crédito, não importa se público ou privado

Qual o impacto para a economia, e o que é melhor para o país: ter mais crédito de bancos públicos ou privados?

Segundo Luis Miguel Santacreu, historicamente, os bancos privados mantêm a dianteira do crescimento total de empréstimos.

Essa liderança, afirmou o economista, só foi conquistada pelos bancos públicos quando o governo Dilma Rousseff adotou uma política para estimular a economia e tentar derrubar os juros na marra.

Independentemente de quem é o líder, o importante é que o governo estimule uma agenda para redução estrutural dos juros, com reformas microeconômicas e com a reforma tributária. O BC tem estimulado a competição com a entrada de novos participantes no mercado, que são as fintechs. Isso é importante, e não se a liderança do crédito é dos públicos ou dos privados.
Luis Miguel Santacreu

Crescimento do crédito em 2021 depende da pandemia

O economista Carlos Eduardo de Freitas, ex-diretor do BC, declarou que a retração da oferta de crédito dos bancos públicos a partir de 2016 coincide com a troca de governo.

Apesar disso, ele disse que, em períodos de crise econômica, os bancos públicos voltam a ter um papel na oferta de crédito porque os privados tendem a fechar a torneira para analisar a situação.

Segundo Freitas, o crescimento do mercado de crédito em 2020 foi impulsionado por renegociações realizadas ao longo do ano ado, e os bancos públicos foram os primeiros a iniciar a oferta de empréstimos durante a crise.

"As novas operações foram feitas em menor quantidade em 2020, porque os bancos focaram em renegociações e em fazer provisões para perdas [separar mais dinheiro para cobrir eventuais calotes]. Essa estratégia deu certo. Em 2021, os balanços mostram inadimplência controlada e que os clientes estão pagando em dia as renegociações", declarou.

Segundo Freitas, o ritmo de recuperação da economia e da vacinação determinará o crescimento do crédito em 2021.

Com mais pessoas vacinadas e o fim das restrições de mobilidade, a tendência é de recuperação. Mas uma piora da pandemia pode afetar ainda mais a economia e a oferta de crédito.

"Se a pandemia não for controlada e não tivermos sucesso na vacinação, a crise se prolongará. Com isso, a economia continuará com recuperação lenta e os bancos tendem a ser mais cautelosos na hora de emprestar", afirmou.