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BC sobe juros pela 6ª vez, a 7,75% ao ano, maior nível desde 2017

Do UOL, em São Paulo

27/10/2021 18h38Atualizada em 27/10/2021 20h52

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu hoje, por unanimidade, subir a taxa básica de juros da economia (Selic) em 1,5 ponto percentual, de 6,25% ao ano para 7,75% — o maior patamar desde setembro de 2017, quando estava em 8,5% ao ano.

Este é o maior aumento em uma única reunião desde dezembro de 2002, quando o comitê elevou a Selic em três pontos percentuais. Na decisão, o Copom cita indicadores da economia brasileira que mostram evolução "abaixo da esperada" e a inflação para o consumidor.

O IPCA, a inflação oficial no país, acumula 10,25% em 12 meses, até setembro. Está muito acima da meta do BC, de 3,75%, com uma tolerância de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo — ou seja, com variação possível entre 2,25% e 5,25%.

No comunicado, o comitê diz ainda que prevê um ajuste igual na próxima reunião, que acontecerá em 8 de dezembro. Caso isso se concretize, os juros irão a 9,25%, mesmo nível de julho de 2017.

O Copom enfatiza que os os futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar o cumprimento da meta de inflação e dependerão da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação para o horizonte relevante da política monetária Trecho do comunicado do Copom

Na decisão, o comitê diz que recentes questionamentos em relação à política fiscal do país elevaram o risco de descumprimento das metas da inflação. Na semana ada, o governo anunciou a intenção de furar o teto de gastos para bancar o Auxílio Brasil, programa social que substituirá o Bolsa Família.

Sexta alta consecutiva

Foi a sexta reunião consecutiva em que o BC decidiu pela alta na taxa. A medida já era esperada por analistas, que preveem que o índice chegue aos dois dígitos no próximo ano.

Antes disso, os juros aram sete meses — de agosto de 2020 a março de 2021 — no patamar mínimo histórico (2% ao ano), mesmo com preocupações sobre os efeitos da pandemia da covid-19 no Brasil e no mundo. Foram quatro reuniões do Copom sem alterações na Selic, até o aumento anunciado em março, para 2,75%.

Depois, vieram mais dois reajustes de 0,75 ponto percentual: o primeiro em maio, para 3,50% ao ano, e o segundo em junho, para 4,25% ao ano. Em agosto, a alta foi de 1 ponto percentual, para 5,25% ao ano, e em setembro, novamente, para 6,25%.

Selic nas dez últimas reuniões

  • 27 de outubro de 2021: 7,75% ao ano
  • 22 de setembro de 2021: 6,25% ao ano
  • 4 de agosto de 2021: 5,25% ao ano
  • 16 de junho de 2021: 4,25% ao ano
  • 5 de maio de 2021: 3,5% ao ano
  • 17 de março de 2021: 2,75% ao ano
  • 20 de janeiro de 2021: 2% ao ano
  • 9 de dezembro de 2020: 2% ao ano
  • 28 de outubro de 2020: 2% ao ano
  • 16 de setembro de 2020: 2% ao ano

Juros x inflação

Os juros são usados pelo BC como uma ferramenta para tentar controlar a inflação ou tentar estimular a economia. De modo geral, quando a inflação está alta, o BC sobe os juros para reduzir o consumo e forçar os preços a cair. Quando a inflação está baixa, o BC derruba os juros para estimular o consumo.

A meta de 2021 é que a inflação seja de 3,75%, mas há uma tolerância de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo — ou seja: pode variar entre 2,25% e 5,25%. No ano ado, a inflação fechou em 4,52%, a maior desde 2016 (6,29%) e acima do centro da meta do governo para 2020 (4%).

Consumidor paga mais...

A Selic é a taxa básica da economia e serve de referência para outras taxas de juros (financiamentos) e para remunerar investimentos por ela corrigidos. Ela não representa exatamente os juros cobrados dos consumidores, que são muito mais altos.

... E poupança ainda rende menos

Com os juros baixos, a poupança rende menos devido a uma regra criada em 2012. Quando a Selic está acima de 8,5% ao ano, a rentabilidade da poupança é de 6,17% ao ano (0,5% ao mês) mais TR (Taxa Referencial). Porém, quando a Selic é igual ou menor que 8,5%, a poupança a a render 70% da Selic mais TR.

O Copom se reúne a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro — ontem —, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do comitê, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

*Com Agência Brasil