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BC sobe juros de 4,25% para 5,25%, maior alta na taxa em 18 anos

BC ainda deixou em aberto a possibilidade de um novo aumento da Selic na próxima reunião, daqui 45 dias - Getty Images/iStockphoto
BC ainda deixou em aberto a possibilidade de um novo aumento da Selic na próxima reunião, daqui 45 dias Imagem: Getty Images/iStockphoto

Anaís Motta

Do UOL, em São Paulo

04/08/2021 18h47Atualizada em 04/08/2021 19h11

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (4), por unanimidade, elevar a taxa básica de juros da economia (Selic) em 1 ponto percentual, de 4,25% para 5,25% ao ano — o maior nível desde outubro de 2019, quando a Selic estava em 5,5% ao ano. A alta de 1 ponto percentual foi a maior em 18 anos, desde 2003.

Para a tomada de decisão, o BC considerou a evolução da variante delta do coronavírus, que põe em risco a recuperação da economia global — ainda que o ambiente para países emergentes siga favorável — , além do aumento dos preços ao consumidor no Brasil, que se revela "persistente".

O Copom ainda deixou em aberto a possibilidade de um novo aumento da mesma magnitude na próxima reunião, marcada para daqui 45 dias. Se a previsão se cumprir, os juros saltarão para 6,25% ao ano, maior percentual desde julho de 2019 (6,50%).

"O Copom enfatiza que os os futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar o cumprimento da meta de inflação e dependerão da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação para o horizonte relevante da política monetária", ponderou.

Os últimos indicadores divulgados mostram composição mais desfavorável. Destacam-se a surpresa com o componente subjacente da inflação de serviços e a continuidade da pressão sobre bens industriais, causando elevação dos núcleos. Além disso, há novas pressões em componentes voláteis, como a possível elevação do adicional da bandeira tarifária e os novos aumentos nos preços de alimentos, ambos decorrentes de condições climáticas adversas.
Trecho do comunicado do Copom

Quarta alta seguida

É a quarta reunião consecutiva em que o BC decide pela alta, e a medida já era esperada por analistas.

Antes disso, os juros aram sete meses — de agosto de 2020 a março de 2021 — em seu patamar mínimo histórico (2% ao ano), ainda na esteira das preocupações sobre os efeitos da pandemia da covid-19 no Brasil e no mundo. Foram quatro reuniões do Copom sem alterações na Selic até o aumento anunciado em março, para 2,75%.

Depois, vieram mais dois reajustes de 0,75 ponto percentual: o primeiro em maio, para 3,50% ao ano, e o segundo em junho, para 4,25% ao ano. Na ocasião, o Copom já havia sinalizado a possibilidade de um nova alta na próxima reunião, o que acabou se cumprindo hoje.

Selic nas últimas 10 reuniões

  • 4 de agosto de 2021: 5,25% ao ano
  • 16 de junho de 2021: 4,25% ao ano
  • 5 de maio de 2021: 3,50% ao ano
  • 17 de março de 2021: 2,75% ao ano
  • 20 de janeiro de 2021: 2% ao ano
  • 9 de dezembro de 2020: 2% ao ano
  • 28 de outubro de 2020: 2% ao ano
  • 16 de setembro de 2020: 2% ao ano
  • 5 de agosto de 2020: 2% ao ano
  • 17 de junho de 2020: 2,25% ao ano

Juros x inflação

Os juros são usados pelo BC como uma ferramenta para tentar controlar a inflação ou tentar estimular a economia. De modo geral, quando a inflação está alta, o BC sobe os juros para reduzir o consumo e forçar os preços a cair. Quando a inflação está baixa, o BC derruba os juros para estimular o consumo.

A meta de 2021 é que a inflação seja de 3,75%, mas há uma tolerância de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo — ou seja: pode variar entre 2,25% e 5,25%. No ano ado, a inflação fechou em 4,52%, a maior desde 2016 (6,29%) e acima do centro da meta do governo para 2020 (4%).

O índice de junho deste ano, o último divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), ficou em 0,53%, a maior alta para o mês desde 2018 (1,26%). Nos últimos 12 meses, a inflação acumulada é de 8,35%.

Consumidor paga mais...

A Selic é a taxa básica da economia e serve de referência para outras taxas de juros (financiamentos) e para remunerar investimentos por ela corrigidos. Ela não representa exatamente os juros cobrados dos consumidores, que são muito mais altos.

... E poupança ainda rende menos

Com os juros baixos, a poupança rende menos devido a uma regra criada em 2012. Quando a Selic está acima de 8,5% ao ano, a rentabilidade da poupança é de 6,17% ao ano (0,5% ao mês) mais TR (Taxa Referencial). Porém, quando a Selic é igual ou menor que 8,5%, a poupança a a render 70% da Selic mais TR.

O Copom se reúne a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro — ontem —, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do comitê, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

(Com Agência Brasil)